
Leio domingo no jornal que algumas lojas e fazendas já estão com delivery de produtos orgânicos aqui no Rio. E isto é muito bom.
Até por questões de orientação religiosa, que neste momento não cabe comentar aqui, sou um entusiasta dos mesmos. Sempre que encontro, a preferência é sempre por este tipo de produtos, não somente legumes e frutas, como frangos, ovos e alimentos industrializados – como sucos, café e, especialmente, açúcar.
São alimentos mais saudáveis, que incentivam a agricultura familiar, ou seja, possuem função social, e incomparavelmente mais saborosos.
Ainda são mais caros, porque não há grande escala de produção, mas quanto maior a demanda que nós consumidores exercemos, maior será a produção e menos o preço.
Queria chamar a atenção para dois produtos em especial: os frangos e o açúcar.
O frango comum, que se compra no mercado, possui aproximadamente um terço de seu peso formado por hormônios de crescimento (basicamente estrogênio e progesterona) e antibióticos. Já há pesquisas correlacionando o aumento do consumo destas aves à cada vez mais precoce menstruação em pré-adolescentes.
Além disso, o frango caipira eque em média fica pronto para abate em 90 dias, nestes frangos “anabolizados” está em, pasmem, 19 dias o tempo de abate.
Quanto ao açúcar refinado, ele leva de tudo em sua composição, até porque o açúcar não é branco por natureza. Para alcançar tal coloração é utilizado ácido clorídrico, farinha de ossos e outros ingredientes, nem um pouco saudáveis.
Há outras duas grandes vantagens no consumo de alimentos orgânicos: estão livres dos transgênicos e dos agrotóxicos, e consequentemente respeitam o meio ambiente. Ecologia na prática, saindo do discurso bonito – e, muitas vezes, hipócrita.
Para saber um pouco mais, indico o site da Korin (para frangos, legumes e frutas) e o da Native Alimentos (café, sucos, açúcar). Mas há outras opções boas de consumo orgânico.
Vamos fazer algo prático pela saúde e pela ecologia ?