Apesar de ter ido ao ar na segunda feira, somente ontem pude assistir o capítulo desta semana, que deixei gravado no “decoder” da Net. Diga-se de passagem, é uma mão na roda.

O episódio se concentrou, desta vez, mais nas “relações comerciais” que envolvem a questão. Paralelamente, mostra a “negociação” de garotas na Romênia e a “oferta hostil” que um dos cafetões faz sobre o night club – ou, em bom português, bordel – onde se passa parte da história.

O capanga do Bob Sels, cafetão da Bélgica e “chefe”, vai à Romênia buscar dez meninas para substituir as que ele havia comprado na Bulgária no episódio anterior e não tinha levado. Querendo pechinchar, cada vez mais o “agente” o leva a locais cada vez mais pobres, até chegar em um bairro cigano – que faria as favelas cariocas parecerem o Leblon.

Uma comparação interessante que se pode fazer é como as negociações entre os bandidos lembram as negociações de grandes corporações. Até “oferta hostil” existe – o cafetão compra o bordel à revelia do administrador, e por vingança por este ter colocado mulheres de outro cafetão, russo – o mesmo que havia sido morto no episódio anterior.

Ou seja, o mundo das grandes corporações e dos grandes negócios não é muito diferente do mundo do crime. Talvez a diferença, nem tão diferente assim, seja que uns usam pistolas e fuzis, e os outros, advogados…