O sol se põe, chega a noite…
Hora em que todos os gatos se tornam pardos
Hora de se delegar o açoite
Hora de observar os enamorados
Traçando juras momentâneas eternas
Riscando cores temporalmente ao luar
As mãos entrelaçadas ternas
Para décadas depois recordar.
Hora em que todos os gatos se tornam pardos
Hora de se delegar o açoite
Hora de observar os enamorados
Traçando juras momentâneas eternas
Riscando cores temporalmente ao luar
As mãos entrelaçadas ternas
Para décadas depois recordar.
Hora em que a solidão se recolhe ao pranto sufocado
Pois é tempo de buscar sonoro fausto
Brisa sentida em vento colocado
Vento nem de longe sentimento casto
Vida passageira em passagem noturna
Festa e boate sensação mascaram
Alma aprisionada em máscara soturna
Fantasmas corriqueiros que jamais encaram.
Noite de sábado é diversão inocente
Nada se ganha em fazer reflexão
Tudo se passa em minuto ardente
Esqueça solenemente este singelo pulsão
Viva passageiro sem solene agonia
Viva controlando o espírito tal;
Curiosa odisséia em corpo moradia
Alegria é realidade afinal.
Noite de sábado é diversão inocente. . .
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Feliz de quem mantém a inocência, acho que isso tbém falta a nós, pobres mortais.
.
Verdade…
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