
Hoje controla-se tudo: custos, pessoas, tempos, tarefas, vidas. Muitas vezes é mais importante que a atividade em si.
As organizações, nos dias de hoje, despendem muito tempo e esforços de recursos humanos a fim de estabelecer formas de controle e medição. Certas ocasiões chega a travar quem está na “ponta da linha”, efetivamente produzindo. A cada dia, mais os burocratas vão ganhando a queda de braço corporativa.
Que fique claro: não sou contra medições e controles. Ao contrário, são um ferramental importante a fim de aumentar a eficiência das organizações.
Entretanto, há algum problema quando os controles se tornam mais importantes que quaisquer outras tarefas dentro da empresa ou de um setor da mesma. Há problemas quando a equipe da retaguarda, que faz este tipo de tarefa, acaba do mesmo tamanho ou maior que a equipe que produz e traz receita para dentro de casa.
Outra questão que deve ser observada é se os controles e as medições atravancam o desenvolvimento empresarial. Estes devem ser o suficiente para permitir uma boa medição de desempenho, sem comporometer a produtividade e, excessivamente, os recursos da mesma.
Precisamos ser mais produtivos e menos mensuradores.