O assunto de hoje era um tema que já estava querendo escrever aqui mas tinha faltado tempo: a Lei Maria da Penha. O escritor conta que no Rio Grande do Sul alguns juízes estão utilizando a Lei para julgar delitos de violência das mulheres sobre homens, ou seja, o caso contrário. A alegação é de que o Artigo 5º da Constituição versa que não há diferença entre os sexos.
Pessoalmente, acho isso muito salutar. Acho muito legal proteger os direitos femininos, mas a lei em questão dá um “cheque em branco” para que as mulheres possam fazer o que quiserem dentro de suas casas. Basta se sentirem contrariadas para recorrerem à Lei.
Querem um bom exemplo do que estou falando ? O caso da esposa que matou o marido – com direito a facada pelas costas – aqui no Rio. Ela está respondendo a processo em liberdade, e não duvido nada que seja absolvida. Mas, fosse o contrário, ele estaria preso, a imprensa pré-condenando e marcado como “monstro”.
Minha geração é uma geração onde as mulheres, definitivamente, assumiram o papel de mando dentro de suas famílias. Converso com vários colegas meus, mais ou menos da minha idade, e a queixa que eu ouço é uníssona: de que eles têm muita dificuldade não para fazer valer suas opiniões, mas sim para que sejam ouvidas ! Elas decidem, decidem a vida deles, e ponto final. O marido que chore na cama, que é lugar quente.
É muito legal haver uma lei para proteger as mulheres da violência doméstica – que, concordo, é a maioria esmagadora. Entretanto, este é um jogo de mão dupla. E o que se vê, hoje, é um processo de garantia de direitos sem os consquentes deveres.
O mais triste desta história é falta de respeito. Uma pena uma Lei dessa ter que existir, mas acredito Migão, que na maioria dos casos, a mulher sofre mais, apanha mais e aceita calada muita humilhação em virtude da dependência financeira. Esse desconforto em ter que aceitar tudo do cara pq ele é o provedor existe desde os tempos das nossas bisavós. Nos dias de hj existe, um pouco menos neste mundo que me cerca, mas existe.
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E mulher que apanha do cara e fica calada, merece apanha sempre mas aí seria outra pauta, rsss
ps: ainda não tive tempo de ler o último post com a calma que ele merece.
Tati, concordo em termos contigo, só estou chamando a atenção para o fato de que não há um tratamento igual quando acontece o oposto.
Lembra daquele caso em que a mulher teve a face reconstruída e a imprensa mundial destacou o milagre da medicina, etc,etc,etc, pois então, ao mesmo tempo, não li, não ouvi ninguém lembrando do maldito que atirou na cara dela, sequer diziam o que tinha acontecido com o cara.Ali era um caso de violência doméstica e parecia que ela tinha sido vítima de uma bala perdida.
Outra coisa,acho que esta Lei não muda e não mudará muita coisa não.
Volto a frisar, quando acontece o oposto é pq pode ter havido uma tentativa por parte da mulher em se defender e aí ela precisa ser precisa na ação senão o bicho vai pegar pro lado dela. Não estou justificando a violência, longe disso, mas apenas acho, veja bem, acho que a mulher quando agride o companheiro, o faz como última tentativa de autodefesa( moral e/ou física) e o homem muitas vezes usa da violência pra impor um respeito, uma hierarquia.
Aí que volto ao meu primeiro comentário lá em cima, precisa haver respeito, sempre.E em caso de delito, qualquer um deve ser julgado independente do gênero.
O problema é que o julgamento depende do gênero sim, Tati.
No exemplo que eu cito, o cara levou uma facada pelas costas, ela tinha mala de viagem pronta e dentro do carro.
As mulhres querem direitos iguais em tudo,porem querem uma lei que favoresa so a elas,e errado,na constituiçao esta escrito individuo nao homem nem mulher,esta lei(maria da penha)esta errada uo a constituiçao e que esta.
As mulhres querem direitos iguais em tudo,porem querem uma lei que favoresa so a elas,e errado,na constituiçao esta escrito individuo nao homem nem mulher,esta lei(maria da penha)esta errada uo a constituiçao e que esta.