Quero falar sobre aeroportos, aviões e assemelhados.
Não digo que tenho medo de avião, até porque a minha experiência com este meio de transporte é bem recente. Morei em Brasília quando era garoto e há vinte anos vou a São Paulo pelo menos uma vez ao ano, mas avião mesmo só quando passei a ir a Salvador.
Se bem que este ano voltei de São Paulo voando e me deram um voo internacional que só foi dor de cabeça. Mas isto é assunto para outra mensagem.
Escrevo esta introdução para dizer que não tenho problemas em voar. Obviamente, faço minhas orações quando da decolagem; entretanto não posso dizer que sinto medo ou coisa parecida. Normalmente tenho uma ou mais leituras para o voo, em especial para Salvador – duas horas de viagem – e só não gosto do zumbido tradicional nos ouvidos. Para Cumbica é que não dá tempo de nada, o avião sobe e dez minutos depois já começa o procedimento de pouso…
Lógico que nem sempre dá para se escolher, todavia havendo possibilidade prefiro viajar pela TAM. Acho as aeronaves bem mais confortáveis que as da Gol Linhas Aéreas – que muito se assemelham a um “ônibus voador”. Sem contar que em voos noturnos o serviço de bordo costuma trazer um sanduichinho quente que é uma mão na roda, bem como cerveja. Tá certo que é Sol, mas nada é perfeito…
Por outro lado, concordo quando se diz que os aeroportos brasileiros precisam de reformas. O Terminal Dois do Galeão é até aceitável, mas acanhado levando-se em conta que o aeroporto carioca funciona abaixo da capacidade para a qual foi planejado. Quanto ao Terminal Um, parece uma rodoviária, no que tem de pior – me sinto no camelódromo da Uruguaiana quando tenho de passar por lá.
Aliás, uma coisa que me aborrece é a discrepância de critérios para bagagem de mão e Raios X. Há ocasiões em que entro na aeronave com uma malinha pequena e uma mochila como bagagem de mão; outras, tenho de despachar até a mochila. A mesma coisa para as máquinas de raios X.
A foto é do Aeroporto internacional Luis Eduardo Magalhães, em Salvador – que não fica em Salvador, mas sim em Lauro de Freitas, município contíguo. Ele é relativamente pequeno, mas aconchegante e tem uma variedade de lojas até muito boa para o seu tamanho. Estou na sala de embarque aguardando a volta para o Rio na última quinta feira.
O curioso é que na capital baiana você sai do Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, entra na Avenida Antônio Carlos Magalhães, depois passa na Antonio Carlos Magalhães Filho, aí vem pela ACM Neto… falam do Sarney no Maranhão mas a lembrança do caudilho belzebu é bem presente na cidade soteropolitana.
Entretanto, este é o assunto do próximo post.
P.S. – Foto tirada com o celular novo, aliás como todas desta minha última ida à Bahia. Nem parece.
Migão,
fazia tempo que não ia no galeão … ano passado a minha filha foi passar uns meses na terra do Tio Sam e confesso que fiquei desapontado com o setor de embarque internacional do Tom Jobim … os vidros donde a gente via os aviões partirem estavam imundissímos e gordurosos e não foram poucas as baratas vistas … creio que para as Olimpiadas e/ou mesmo Copa do Mundo em 2014 eles devem melhorar e em muito o Tom Jobim pois seria uma vergonha deixá-lo como está …
Vovô xaruto
Sem dúvida, Xaruto, o galeão precisa de bastante obras.
Mas não vi baratas não, pelo menos não no Terminal II.