
Vivi grandes momentos em sala no dia de ontem. Numa aula sobre a participação dos militares na proclamação da República, por exemplo, o debate acalorado – e digno dos melhores momentos dos Irmaos Marx – foi sobre o destino do patinho feio : Se o anatídeo da fábula infantil era cisne ou ganso.
Em outro momento, respondendo a uma questão sobre a Reforma Passos, falei sobre os projetos de urbanização do Rio de Janeiro ao longo da República.
A coisa acabou resvalando nas Olimpíadas de 2016 e quejandos. Um aluno me perguntou:
– Simas, qual é o projeto ideal para revitalizar a Praça Mauá e o porto?
A resposta que me ocorreu, marcada pela seriedade que a questão demanda, foi a seguinte:
– Não sei. Mas sei qual é o critério decente para estabelecer quem será o urbanista da reforma do porto. É só perguntar o seguinte: O senhor sabe cantar o samba de 2001 do Império Serrano? Não? Então vá reformar a casa da senhora sua mãe.
Lanço aqui, portanto, a seguinte campanha cívica e carioca : Só os que sabem o sambaço-aço-aço do Império em 2001 têm condições artísticas, urbanísticas e, sobretudo, morais, de pensar e tocar o projeto de reforma da Zona Portuária de São Sebastião do Rio de Janeiro. O meu critério é esse, e ponto. Para fechar a questão, é só ouvir a Serrinha na avenida:
Aprovadíssimo, mestre Simas!
Carlinhos da Paz defendendo aquele que seria o melhor samba da década – não fosse a obra com que o Império Serrano desfilará em 2010!
“Vem que o Império te leva”…
Prezado Simas!
Há muito que os moradores da Zona Portuária do Rio de janeiro esperam pela atenção do Poder Público. Tudo indica que a região passará por uma reestruturação até 2016. O problema é que, tudo indica, será nos moldes do bota-abaixo do Pereira Passos, ou seja, as reformas pelas qual a ZP vai passar não será para beneficiar os moradores locais, mas sim para favorecer empreendimentos imobiliários, a expansão do Centro Financeiro etc. Não queremos uma nova Lapa por aqui, onde, nos bares, tomar uma cerveja é proibitivo. E para finalizar: como tem aparecido oportunistas com os projetos mais mirabolantes na área de cultura procurando falar em nome da região e de seus moradores. Vamos apelar pro Prata Preta com seu falso canhão pra botar ordem na casa!
Cordiais Saudações!!!
Orlando Rey
Cordão do Prata Preta
Eu sei…
Eu seria o unico na que levantaria a mão… Fizeste a pergunta 1 ano atrasado
REY, também acho que o risco forte é esse! E, francamente, não gostei nada do que a prefeitura andou sugerindo até agora. Vamos ver…
FELIPE, é verdade. Hehehe. Essa pra você é mole. Esse ano, infelizmente, não tem um aluno que se interesse pelo babado. A propósito: sairás no Estácio ou na Tuiuti? Abraço
Sairei na Estácio, aliás com um samba que era o melhor da disputa, coisa dificil pelas bandas do São Carlos e outras proximas ao maciço da Tijuca.
De resto apenas assistirei.