A reforma da Zona Portuária do Rio de Janeiro também está começando a cheirar mal [sinto um futum de bota-abaixo no ar, com o espectro do Pereira Passos circundando a Guanabara]. Os projetos que vi até agora parecem querer transformar a velha Praça Mauá numa mistura entre dois monstrengos desalmados: Puerto Madero, na Argentina, e a falecida Lapa, aqui mesmo.
Puerto Madero é quase a Barra da Tijuca platina – uma área com ambientes contemporâneos [seja lá o que for esse diabo], com uma concepção de assepsia urbana que abriga restaurantes caros, decorados de formas mequetrefes e cheios de novos ricos. Uma reforma sem caráter, eis o que me pareceu. Duvido que o fantasma de Carlos Gardel caminhe naquelas plagas.
A Lapa, por sua vez, agoniza. Virou valhacouto de adultescentes, simulacro de berço do samba, com bares que vendem bebidas por preços proibitivos e que visualmente lembram a lanchonete da entrada do Memorial do Carmo, no cemitério vertical do Caju – um lugar mais digno para se beber, diga-se.
O Nova Capela [cada vez mais Nova e menos Capela ] hoje é atração turística para uns basbaques que encaram uma ida ao velho bar como uma espécie de safari no Quênia e saem dizendo que foi uma experiência inesquecível. O Bar Brasil resiste com bravura, mas até quando?
Eu quero saber o seguinte: O poder público está escutando os moradores da Zona Portuária? A ideia é fazer da Praça Mauá um centro financeiro que mande pro lixo a história fabulosa da região? Que venha a revitalização, mas revitalizar é criar um um marco zero de gosto duvidoso, com mais de cinquenta andares, ou recuperar a grandeza da tradição e da memória do cais e de sua gente?
Como estou encafifado com esses troços, reli dia desses um arrazoado que escrevi faz tempo sobre a agonia dos nossos botequins de fé e a necessidade quase quixotesca de se lutar pela preservação de um certo modo de vivenciar a cidade e o bar. São aquelas reflexões que, em boa parte, retomo nesse texto.
Faço isso porque esse combate me parece mais urgente do que nunca. As reformas na região do porto, misturadas ao balacobaco das obras para preparar a cidade para as Olimpíadas de 2016, me fazem ficar com um olho no cavalo, que é bonito, e outro na bosta do bicho, que fede pácas.
Vivemos, e isso não é novidade alguma, tempos de uniformização dos costumes, fruto deste tal de mundo globalizado. Em cada canto desse mundaréu, ligado por redes transnacionais de telecomunicações, as pessoas assistem aos mesmos filmes, vestem as mesmas roupas, ouvem as mesmas músicas, falam o mesmo idioma, cultuam os mesmos ídolos e se comunicam em cento e quarenta toques virtuais.
Restam hoje, talvez, duas tristes utopias individuais, em meio ao fracasso dos sonhos coletivos – a de que seremos capazes de consumir o produto tal, cheio de salamaleques, e a de que poderemos ter o corpo perfeito.
Transformam-se , nesse tempos depressivos, os shoppings centers e as acadêmias de ginástica nos espaços de exercício dessas utopias tortas, onde podemos comprar produtos e moldar o corpo aos padrões da cultura contemporânea – o corpo-máquina dos atletas ou o corpo-esquálido das modelos. É a procura da felicidade que não tem, como na esquecida e sábia canção natalina. E tome de caixinhas de Prozac no sapatinho na janela.
É aí, e eu queria falar disso desde o início, que localizo na minha cidade de São Sebastião o espaço de resistência a esses padrões uniformes do mundo global – o botequim. Ele, o velho buteco, o pé-sujo, é a ágora carioca. O botequim é o país onde não há grifes, não há o corpo-máquina, o corpo-em-si-mesmo, a vitrine, o mercado pairando como um deus a exigir que se cumpram seus rituais.
O buteco é a casa do mal gosto, do disforme, do arroto, da barriga indecente, da grosseria, do afeto, da gentileza, da proximidade, do debate, da exposição das fraquezas, da dor de corno, da festa do novo amor, da comemoração do gol, do exercício, enfim, de uma forma de cidadania muito peculiar. É a República de fato dos homens comuns – cenário não habitado pelos personagens de novelas do Manoel Carlos.
Um manifesto! Vamos reproduzir este texto e colar em cada pilar redondo da Presidente Vargas, em cada porta de enrolar de buteco e em cada hedionda lanchonete genérica de joelhos e coxinhas.
Os butecos são substituídos rapidamente por comedouros aquilo, coxinha genéricas, lojas de biscoito e todo esse comércio varejista que não tem dono aparente. Seus pontos estratégicos são cobiçados por holdings gerentes desses varejos. Os que sobram, lotam.
Essa é a saída. Fazer o que já fazemos. E torcer para que o limão da casa seja mais farto do que o limão do mictório.
Como disse o Hans: um manifesto!
Perfeito seu texto… Mas fiquei triste em saber dessa mudança no Bar do Chico. Lamentável. Pizza?
HANS E BOECHAT, o momento requer a formação de focos de guerrilha, meuS velhos. A coisa está feia!
BIA, valeu o elogio! Pizza, acredita? O Chico servindo pizza…e eu que sempre considerei a pizza como um indício do fim de um bar.
Sempre dou uma lida no seu blog (cheguei aqui por meio do do Edu), mas acabo guardando os comentários para mim mesma. Só que dessa vez me deu uma vontade absurda de comentar, principalmente, pelo ponto em que toca na reforma da Zona Portuária. Sou profissional do Turismo e “moradora” do Morro da Conceição, e estou com um medo absurdo do que eles pretendem fazer com a região. Vislumbro a “Nova Santa Teresa”, com exploração absurda e desenfreada, sem que haja o mínimo de infra-estrutra. Amanhã realiza-se no Centro de Convenções Sul América um Seminário de Revitalização da “Nova Zona Portuária”. Vamos ver qual a historinha que eles irão contar.
Luiz Antonio, meu mano de fé: mais um texto definitivo, querido. Definitivo. Um marco. Um manifesto. O momento é de luta, mesmo. Se até quem lutava pela mesma causa, há bem pouco, passou a se preocupar mais com o limão do mictório do que com o “da casa”, a coisa tá feia mesmo. Parabéns, mano. Beijo grande.
Um dos melhores momentos deste que é o melhor blog do Brasil. Se dúvida, o momento exige mobilização. Por aqui, a coisa tá feia também. Os poucos botequins que não viraram “boutiques de chopp” e que ainda resistem bravamente, em Campinas, estão sendo perseguidos, denunciados, multados por qualquer besteira (fumaça de cigarro, mesinhas na calçada, cachaça caseira sem selo de procedência…) e obrigados a descer as portas antes das 22h, sob pena de lacração. O que estão promovendo, Simão, é uma verdadeira cruzada contra o Brasil.
LANASSA, seja bem chegada ao blog. Me mantenha informado sobre os desdobramentos dessa luta dos moradores do Morro da Conceição, um lugar que me é queridíssimo. Vamos colocar a boca no trombone e denunciar, se for o caso.
EDU e BRUNO, vocês são a linha de frente, a dupla Pelé e Coutinho, dessa luta. Beijo!
Belíssimo texto, Simão!
“O botequim é, portanto, e não abro mão do hífen, o anti-shopping center, a anti-globalização, a recusa mais veemente ao corpo-máquina dos atletas olímpicos ou ao corpo pau-de-virar tripa das anoréxicas – corpos que se confundem na doença comum desse mundo desencantado: Metáforas da morte.”
Sábias palavras, Simas. Belo texto.
Conheci o blogue por intermédio do Eduardo, grande amigo. Já virei fã.
Forte abraço!
Texto bonito demais, Simas! Muito emocionante!
Excelente! Simas, nós do Prata Preta assinamos em baixo desse MANIFESTO e contra o novo BOTA-ABAIXO ergueremos nossas barricadas!!!
Cordiais Saudações
PS: Aproveito e faço o convite para que você venha conhecer o cordão do Prata Preta, que estará comemorando 5 anos de (R)existência no dia 15/11 no Centro Cultural José Bonifácio(rua Pedro Ernesto 80, Gamboa). Samba e Feijoada, cerveja gelada e muita animação!
Professor,
Não tenho mais nada a dizer. Tudo já fora dito pelos que aqui passaram.
Se precisar de um Mengálvio na luta, coloco-me à sua disposição, mesmo sabendo que hoje represento uma ordem que, por conta de alguns exageros e falta de sensibilidade, mata e fere o espírito que defendemos.
Um abraço do seu aluno,
R.Pian
Estive no Morro da Conceição, ontem, pela primeira vez. Desde que assisti ao filme sobre ele, acalentava o desejo de conhecer este lugar que me parecia fascinante. Somente ontem me foi possível realizar da maneira desejada. Sem pressa, num dia de semana, de dia, de tênis, enfim, bem à vontade.
E, após subir e descer ladeiras, tomando uma cerveja bem gelada, mas muito gelada mesmo, fiquei pensando justamente na preocupação da leitora moradora. Fiquei tentando avaliar o que a revitalização do Porto, que acho necessária, traria a este lugar tão marcado de história e deslumbrante em sua simplicidade.
O Morro da Conceição, me vinha, em certos momentos, acho muito por conta da linda visão da Baía de Guanabara e seu casario lindo!, como uma Santa Teresa. Só que bem menor, sem trilhos, com gente normal e comum e com um pequeno comércio.
Conhecer o Morro da Conceição, ontem, pra mim, foi um acontecimento. Desejo sinceramente que as pessoas envolvidas na tão falada revitalização do Porto, tenham sensiblidade de ouvir, de verdade, os moradores do lugar.
Simas, me alonguei, perdão mais uma vez. E sobre o seu manifesto, já falaram tudo.
Obs.: Fiz várias tentativas pra enviar este comentário. Será que agora vai?
Simas, sou de São Paulo, conheci seu blog por acaso, você escreveu o que eu sempre pensei, mas nunca tive capacidade de escrever, acho que você descreveu de maneira genial o que está acontecendo com uma das maiores representações culturais de um povo: o botequim.
Um abraço…
Botequineiros de todo o Brasil, uni-vos!!!
Fala, Simas,
texto espetacular!
O extermínio de butecos vitimou nosso escritório da Rua Gago Coutinho. Acabaram com nosso Juca. Botaram TV de plasma de 835 polegadas, pintaram de verde ( a galera passou a chamar o falecido buteco de hortifruti), fuderam com tudo. Só tem bar mauricinho aqui na área. Outro dia meu irmão me ligou, estava em Benfica avaliando um buteco. Pô, como é que a gente pode ir de chinelo, bermuda, camisa furada, num bar distante 30Km de nossa residência?
Tô puto com essa situação de orfandade butequinística, mas temos que arranjar um modo de ganhar essa briga.
Abração, irmão,
Mauricio Carrilho
Salve Simas!
Que beleza de texto. Muito obrigada! É só o que me resta fazer… lhe agradecer pos este presente, por esta leitura.
bj.
MARCELO, valeu, meu camarada.
BRUNO, seja bem chegado na área. Abraço.
BEZERRA, meu caro, valeu o elogio. Um abraço no toque do berimbau.
ORLANDO, anotei o recado. Força ao pessoal da Gamboa e do Morro da Conceição. Abraço.
OLGA, grande comentário! O morro é magnífico e o povo da Conceição é de primeiro time. É um dos meus lugares prediletos na cidade e o medo é de acabarem com a tranquilidade do pedaço. Valeu!
PIAN, meu camarada, obrigadíssimo. Precisamos do Mengálvio, é claro. Ainda mais com boas relações com os “homi”. Abração!
BRUNO, salve os nossos botequins! Seja bem chegado.
Valeu, GUIGO.
Grande MAURÍCIO CARRILHO! A coisa está feia, meu velho.Concordo rigorosamente contigo. Buteco tem que ser perto de casa, mas tá foda.A briga é grande, mas a guerra é justa. Abração.
VANESSA, salve! Eu é que agradeço o elogio. Beijo.
Simas,
Esses caras que administram nossas cidades, especialmente o Rio de Janeiro, devem ter horror, creio eu, de história, pelo menos da nossa. Pegam a porcalhada que fazem mundo a fora e tentam copiar aqui, sem levar em conta qualquer aspecto cultural ou histórico envolvido. A revitalização da zona portuária parece uma mistura do que foi feito em Buenos Aires e em Nova Iorque. Duas grandes deformações urbanísticas, mas que envolvem volumosas quantias financeiras. E acho que é isso o que na realidade interessa.
Um abraço
Edgar
Simas,
Peço licença pra publicar esse MANIFESTO no meu blog.
Temos que divulgar..se botar só o link, nem sempre a galera lê.
Abraço!
Marcelo
Saravá, irmão.
Postei seu belíssimo texto lá no
http://www.contraovento.com.br
Abs
Acir Vidal, editor do blog.
Brilhante, como de costume.
Beijo
EDGAR, meu parceiro, tuas duas últimas frases explicam tudo…abração
MARCELO e ACIR, estejam a vontade para divulgar e obrigado pela força. Abraço
JULIANA, valeu o elogio…beijo
Oi, Simas.
Concordo com um dos comentaristas. É um manifesto belíssimo, seu texto. Depois que começaram essa história de concurso, de guia, de cumida de butekko…os botequins começaram a sofrer uma razia, uma invasão bárbara…Coisa insuportável, que se verifica em rodas de samba. Sou um velho ranzinza, exilado, e não aguento mais ir à roda de samba ver essa molecada fantasiada de Marisa Monte e de Seu Jorge. Não aguento mais ouvir essa molecada – que alimenta e é retroalimentada pelo mercado – exaltar Candeia sem saber de quem se trata. O melhor botequim do mundo é aquele que a gente frequenta!
Um abraço. Parabéns mais uma vez!
Texto excelente: alma, razão e poesia. Peço licença, mas já postei no meu blog: http://www.palavrademusico.blogspot.com
Tô seguindo, tô seguindo…
um texto espetacular!
(a propósito, que tal juntarmos uma dúzia de amigos para comprarmos um boteco?
abração
mussa
CLAUDIO, perfeito teu comentário. Abraço.
MÁRCIA, valeu o elogio e a a postagem no teu blog. Obrigadíssimo e um abraço!
BETO, bela ideia. Vamos beber o boteco em menos de um mês! Abração.
Simas,
Comecei a acompanhar seu blog em meados de 2006, 2007, mas pela primeira vez me sinto obrigado a fazer um comentário.
Sou arquiteto (recém-formado), e também vejo com muita desconfiança essas reformas pelas quais a cidade vai passar. Puerto Madero nunca deveria ser modelo para a Praça Mauá. Um taxista em Buenos Aires me deu uma bela definição daquela área: “Chamamos os frequentadores de milionários. O povo não bota os pés lá”. É isso que queremos para o Rio??? Já mataram a Lapa, agora querem “Leblonizar” a Praça Mauá também???
Felizmente, moro na Tijuca, onde os tentáculos imundos dos produtores do “RioShow” chegam apenas através de excursões ao Otto ou ao Mitsuba. Mas temo que esse fenômeno da proliferação de lugares sem alma se espalhe por toda a cidade. Mexer na zona portuária é coisa séria, muito séria. Não podemos de forma alguma enterrar a história que vive ali. Já imaginou um bistrô de comida orgânica contemporânea na Pedra do Sal?? Puta que pariu!!!
Precisamos ser vigilantes, e seu blog tem sido uma ferramenta perfeita nessa luta.
Um abraço,
Felipe Loureiro
Seu sucesso é a minha vitoria, espetacular o que você consegue através do que escreve. Parabéns
Simas,
Não há necessidade alguma de acrescentar algo ao seu texto (leia-se manifesto!)… sequer uma vírgula, um parêntese… enfim achei um lugar onde a minha opinião encontra um eco… um não, porque pelo visto são vários (li um dos comentários que fala sobre Benfica, que é onde eu moro, não contive o riso!!! rs,rs,rs…)!
Simplesmente B-R-I-L-H-A-N-T-E!
Muita fé e um grande abraço, Fidelis.
P.S1: Se precisar de mais um militante, estamos aqui!
P.S2: “Ampolas geladas como cú de foca…” vai pro meu MSN!!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK…
Hoje, estranhamente, acordei com saudades…
Saudades dos momentos de alegria, felicidade que tive o privilégio de viver e conviver ao lado de pessoas muito importantes para mim…Meus Avós, Meu Pai, Meus Tios, Meus Primos, Meus Amigos, “minha mãe”, saudades das peladas na rua disputadas descalço até esfolar o dedão, saudades das brincadeiras que nortearam minha infância e adolescência, saudades de andar de trem até Saracuruna, saudades dos jogos no Maracanã onde o que mais e somente importava era torcer, torcer e torcer, saudades de encontrar os jogadores do meu time na padaria antes do “grande jogo”, para rápido e obrigatório lanche, um delicioso Sonho com Grapete – uma combinação perfeita!
Também senti saudades de jogar bolinha de gude, de soltar pipa, de rodar pião, de andar de patinete, da mangueira e do abacateiro de minha avó.
Acordei com saudades de vizinho educado, do maravilhoso angu a baiana feito pela vovó, do meu Ki-Chute, de ver mulheres vestidas andando pelas ruas, de ouvir alguém que eu nem conheço me dizer Bom Dia!
Senti saudades de tomar banho de chuva, de andar de bicicleta, de usar uniforme para ir para a escola, de ouvir as piadas contadas por um amigo da família.
Saudades de dormir depois do almoço, saudades dos bolinhos de chuva feitos pelo meu Pai, saudades do bolo de cenoura com cobertura de chocolate feito pela minha Mãe, saudades de ir na praia à noite para pescar com meus primos e meu Pai, saudades dos vizinhos conversando à noite na calçada, saudades da rua de barro, ainda não asfaltada, quando chovia no dia seguinte brincávamos de “Ti-Finco”.
Senti saudades de pessoas honestas, solidárias, amigas, quando podíamos deixar a porta sempre aberta, saudades do meu time de futebol de botão.
Saudades dos finais de ano quando Toda Família se reunia.
Também senti saudades da TV em preto e branco quando esquentava parava de funcionar, de usar fantasia no carnaval e poder brincar livremente pelas ruas.
E tenho saudades do pão francês com manteiga e açúcar, do mate com leite que levava para escola, de saborear sacolé de chocolate, tenho saudades de não entender de política, de pensar que os políticos são honestos, das excursões que meus pais faziam, do Bloco Demorou mais Saiu, em Brás de Pina, de briga de empurrão com meus amigos, de ter medo do homem-do-saco.
Saudades do tempo que já foi. Saudades do que já fui.
E Alegria por ter vivido Tudo isso!
Olá,
O espaço Jesus Minha Rocha completou 4 anos de existência e você faz parte dessa história. Vem comemorar comigo.
Te espero por lá.
Smack!
Edimar Suely
jesusminharocha2.zip.net
Vida longa aos nossos butecos!!! Que tristeza ficou o bar do Chico, acabou com o nosso pós feira.
Mas a Tijuca é forte e cheias de bares!
Grande texto!
“…como outro dia morreu de morte matada o acento em ideia, sem choro nem vela e sem a dignidade de um samba do Noel.”
Coisa mais linda!
E como Tijucana, apesar de ainda ser bem servida de butecos, temo!
Beijo