Ainda em nossa programação especial de aniversário, a coluna “Orun Ayé”, assinada pelo compositor Aloísio Villar, fala da relação entre pais e filhos.
Não contarei aqui pois não estou autorizado, mas a história do nascimento da Biazinha é muito bonita. Exemplo, ainda mais em época onde monstros jogam seus filhos recém-nascidos no lixo.
Pais e Filhos
“Meu filho vai ter nome de santo
Quero o nome mais bonito”
Nós passamos por muitas fases na vida, mas tem duas que sempre irão nos perseguir por toda a vida. Seremos filhos e provavelmente seremos pais.
Ser filho é uma maravilha apesar de só percebermos quando viramos pais. Toda criança quer ser logo adulta e todo adulto gostaria de voltar a ser criança. O ser humano é um eterno insatisfeito.
Quando somos crianças acordamos e tem um café da manhã esperando pela gente, lancheira e mochila prontas. Vamos pro colégio e na volta a algum curso ou jogar bola na rua ou vídeo-game. Nossa única responsabilidade é com o dever de casa e tirar notas boas.
Aí a gente cresce um pouco. Vem a adolescência e aquela série de reclamações que fazemos de nossos pais “minha mãe quer eu saia com casaco”, “meu pai quer que eu chegue tal hora em casa”, “minha mãe vive reclamando das minhas companhias”, “meu pai não gostou do meu novo namorado”.
Invariavelmente todas essas reclamações tem antes ou depois a expressão “que saco!!!”.
A gente cresce mais, namora sério, casa e tem filhos. Aí percebe que nossos pais estavam certos o tempo todo. Tudo que nos falavam e achávamos “careta”, “exagero” começamos a falar e assim que vemos o rostinho de nosso filho vem uma sensação estranha. Um imenso amor que vem do nada e explode em carinho, em querer bem, proteger de todas as mazelas do mundo.
Filhos são o maior tesouro de um pai e uma mãe. Os filhos são nossa perpetuação, o nosso espelho e os filhos deles a continuação deles e assim vamos renascendo e assim o amor se perpetua.
Essa coluna é em homenagem a minha filha Ana Beatriz que nesse dia 16 faz dois aninhos. O meu espelho,o meu amor que se perpetua.
“É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã.”
Orun Ayé!”