Excepcionalmente nesta quinta feira, temos mais uma edição da coluna “Viajando”, assinada pela agente de viagens e turismóloga Adriana Martins. O tema de hoje é algo importante, mas pouco conhecido: o “seguro viagem”.
Sobre o seguro viagem
Olá meus futuros viajantes!
A nossa coluna de hoje vai falar sobre seguro viagem. Considero esse tema delicado e complicado, mas de suma importância para que a viagem do leitor seja o maior sucesso, transcorrendo sem incidentes graves.
Acredito que alguns de vocês já tiveram a experiência de serem abordados por alguém no aeroporto oferecendo seguro viagem. Algumas pessoas se sentindo pressionadas acabam comprando o serviço mesmo sem saber o real motivo, outros por desconfiança dispensam, e alguns outros simplesmente já tem o seguro –  oferecido na maioria dos casos por seu agente de viagem.
Claro que não vou aqui ensinar qual a forma correta de cada agente de viagens trabalhar, mas particularmente acho o seguro viagem tão importante quanto a reserva de hotel, e explico o porquê.
Os países da União Européia, inicialmente sete, criaram o Acordo de Schegen, em 1985 para tratar prioritariamente sobre a livre circulação de pessoas e mercadorias, controlar o turismo, entre outras coisas. 
Atualmente o Acordo conta com mais paises, entre os quais, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, França, Grécia, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Áustria, Portugal, Espanha e Suécia, e além das atribuições acima, passou a exigir dos turistas um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros para garantir assistência médica em caso de acidente, doença e até mesmo repatriação em caso de morte do passageiro. O seguro é obrigatório e deverá ser apresentado na imigração junto com o passaporte.
Claro que há casos de passageiros que não precisaram apresentar o comprovante do seguro, como também há casos em que o passageiro teve sua entrada no país negada devido a falta de tal comprovação. Penso que é questão que cabe ao passageiro decidir, mas mais importante que isso: cabe ao agente de viagens informar e fazer o passageiro entender as conseqüências de sua recusa.
Em outros países, embora o seguro não seja obrigatório, eu recomendo a todos. Pois uma simples gripe, sem a cobertura de um seguro, pode custar mais caro do que toda a viagem.
É claro que existem também os seguros oferecidos pelo seu cartão de crédito. Não vou entrar neste assunto aqui, mas recomendo muito cuidado ao contar apenas com este seguro. 
Mais ainda: antes de viajar, se optar por utilizar estes serviços, ligue na central de atendimento de seu cartão, se informe e tire todas as suas dúvidas. Talvez elas não sejam sanadas quando você já estiver viajando.
Até a próxima!