Em mais um final de semana, um pouco de ópera como sugestão para o final de semana: Carmina Burana, “O Fortuna”.

Escritos no Século XIII, os “carmina burana” eram poemas dos monges e eruditos errantes e foram musicados prlo alemão Carl Orff sob a forma de cantata. Apresento aqui “O Fortuna” (sorte), introdução de um dos cânticos, melodia mundialmente famosa.

A versão apresentada aqui é a do maestro Andre Rieu, apresentada em Maastrich (Holanda) em 2008. O maestro francês é conhecido por suas intervenções nas partituras e pelo intuito de popularizar a música clássica.

Apresento abaixo uma tradução aproximada do latim. Lembro, novamente, que o termo latino “fortuna”, aqui, é sinônimo de sorte, não de riqueza. Bom final de semana.

“O fortuna, Ó fortuna,
Como a lua
É variável,
Sempre crescendo
E decrescendo;
Vida detestável
Agora oprimes
Depois alivias
Brinca com o desejos das mentes,
Pobreza,
Poder
Dissolves como gelo.

Destino monstruoso
E vazio,
Tu roda volúvel,
és malevolente,
Bondade em vão
Que sempre leva a nada,
Obscura
E velada
Também me amaldiçoaste;
Agora – por diversão –
Trago o dorso nu
à tua vilania.

O destino da saúde
E virtude
Me é contrário,
Dás
E tiras
Sempre escravizando;
Então agora
Sem demora
Tange essa corda vibrante;
Já que o destino
Extermina o forte,
Chorais todos comigo.”