Apesar de a chuva ter finalmente dado uma trégua, a Mocidade Independente de Padre Miguel fez uma apresentação abaixo do que se esperava na estreia do carnavalesco Paulo Barros.

No entanto, a escola não enfrentou grandes problemas e por isso tem possibilidades de voltar no sábado. Mas a briga pelo campeonato ficou mais distante.

Vamos às análises dos nossos colunistas:

Alex Cardoso: talvez o pior conjunto alegórico de Paulo Barros no Grupo Especial. As placas anunciando os temas das alas incomodaram demais. É como explicar piada. Não tem graça. O conjunto de fantasias, sim, foi excelente, confirmando de vez que Paulo Barros superou sua maior deficiência nos primeiros anos dele. Como falei desde o início, briga entre terceiro e sexto, mais para sexto. Nenhuma chance de título. Desfile sem o diferencial Paulo Barros. A harmonia só funcionou mesmo nos últimos dois setores da escola. Muito pouco pro dinheiro gasto e pela propaganda.

Fred Sabino: o fraco samba-enredo não empolgou e, como tradicionalmente a bateria da Mocidade vem “pra trás”, o desfile foi um tanto arrastado, apesar do canto dos componentes, principalmente no fim. Além de o enredo ser confuso, a concepção de algumas alegorias deixou a desejar, até porque as coreografias dos componentes nos elementos já ficou manjada. Quando se fala em Paulo Barros, espera-se pelo menos criatividade. Mas, apesar de alguns bons momentos, ficou uma sensação de “quero mais”, até porque a promessa era de muitas surpresas e impacto, o que não aconteceu, apesar da empolgação do carnavalesco no fim do desfile…

Leonardo Dahi: uma enorme decepção. Um desfile simplesmente infeliz. Paulo Barros se atrapalhou em pelo menos três alegorias, o enredo se perdeu em um setor e os momentos que deveriam ser de maior impacto, falharam. O samba não foi bem acompanhado pela bateria e o carro de som não foi bem. Afora o belo conjunto de fantasias – mas que também teve problemas -, a Mocidade só se destacou no primeiro casal. Uma pena.

Rafael Rafic: a Mocidade voltou a ser grande, mas não fez um grande desfile. Os efeitos de Paulo Barros não impactaram muito. A harmonia foi irregular e a evolução, coesa, mas nada homogênea. As fantasias eram bonitas, mas sem entendimento. Enredo, aliás, com muitos problemas de entendimento. A Mocidade não aconteceu.

Rodrigo Farias: a Mocidade prometeu, mas não entregou. As surpresas annciadas não tiveram tanto destaque. A escola passou com um bom conjunto de fantasias. Já as alegorias foram no padrão Paulo Barros, alternando bons e maus momentos. A bateria também esteve irregular. Por outro lado, o canto da escola foi excelente.

4 Replies to “Com samba fraco, Mocidade de Paulo Barros decepciona”

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Cantaram tanto de galo durante os meses que antecederam o carnaval e quando chegou na hora de cantar de verdade no terreiro a escola virou pinto e só piou! – kkkkkkkkkkkkkkkkkk Desfile patético em vários momentos (o que foi aquele mico da explosão do carrinho tosco confeccionado por Paulo Barros?-kkkkkk), gelado, arrastado, sem nenhum momento digno de aplausos. Bem feito pra essa escola que pagou milhões pra um pseudocarnavalesco babaca e uma madrinha que tem horror (a ponto de usar protetor de ouvido) ao som da bateria à qual recebeu um milhão pra representar. Deus permita que nem volte entre as seis. Império da Tijuca, no dia anterior deu uma aula e o carnavalesco, além de competente, não recebeu nem 50 mil e mesmo assim humilhou o babaca anabolizado do Paulo Bosta (ops! é Barros).

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