Nessa segunda parte, nosso passeio olímpico segue pela Região Copacabana, que terá paisagens estonteantes, e a Região Maracanã.

Região Copacabana

Esta região será composta em sua totalidade por esportes ao ar livre, sem arenas permanentes. A grande vedete nesta seção será o Vôlei de Praia, que será disputado na tradicional arena temporária da Praia de Copacabana, em frente à Av. Princesa Isabel, que terá 12 mil lugares.

Essa arena já foi montada e desmontada inúmeras vezes em várias competições ao longo de mais de uma década de forma bem rápida pela Prefeitura. Montá-la em um mês não será problema mais uma vez. Tanto é que para o evento-teste do Vôlei de Praia, que ocorrerá em setembro deste ano, a Arena já será montada e desmontada. Não há nenhum risco aqui.

Obs: o evento teste será uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, entre os dias 2 e 6 de setembro. Para quem gosta de vôlei, recomendo bastante uma passagem na Arena, sem esquecer de trazer seu protetor solar com fator bem forte.

Arena de Vôlei de Praia
Localização: Praia de Copacabana
Esporte: Vôlei de Praia
Previsão de término: indefinido
Valor: a definir (provavelmente pago pelo Rio 2016)
Capacidade: 12 mil pessoas (todos os lugares temporários)
Uso pós-olímpico: instalação totalmente temporária. Será desmontada ao final dos Jogos Olímpicos.

A outra instalação totalmente temporária desta região será o Forte de Copacabana. O Forte será a base para a largada e a chegada do triatlo, das maratonas aquáticas e do ciclismo de estrada.

A estrutura temporária é pequena e será feita mais perto dos Jogos; também não preocupa. As maiores obras serão a construção da arquibancada de 5 mil lugares e do deck de transição do triatlo. Nada que não se faça em menos de um mês e não há motivos para preocupação.

triatlo-alistair-brownlee-londres_1Obs: o trajeto da prova de ciclismo de estrada merece um comentário à parte. Será a prova de estrada mais difícil da história olímpica. Mesmo se ampliarmos a busca para Campeonatos Mundiais, é bem difícil achar um trajeto tão desafiante quanto este carioca, que terá um circuito na Vista Chinesa que não fica a dever para a mítica subida de Alpe d’Huez, famosa por causa do Tour de France. Mas os comentários mais detalhados do ciclismo ficam a cargo do especialista e ciclista amador Gustavo Vaz, que assina série sobre o ciclismo nesta Semana Olímpica.

Forte de Copacabana
Localização: Praia de Copacabana
Esportes: triatlo, maratonas aquáticas e ciclismo de estrada
Previsão de Término: indefinido
Valor: a definir (provavelmente pago pelo Rio 2016)
Capacidade: 5 mil pessoas (todos os lugares temporários)
Uso pós-olímpico: as instalações esportivas serão totalmente desmontadas ao final dos Jogos Paralímpicos e o Forte de Copacabana continuará sendo um sítio militar e turístico.

Já as duas instalações permanentes desta região, apesar de já existirem antes do projeto olímpico, inspiram muitos cuidados, especialmente o Estádio de Remo da Lagoa. Ele permanece sob responsabilidade financeira e executiva do governo estadual, e, como já disse na primeira parte, todas as responsabilidades do governo estadual no projeto olímpico ficaram bastante atrasadas e várias delas foram repassadas à Prefeitura ou à União.

A reforma, ampliação e modernização da raia da Lagoa Rodrigo de Freitas já deveria ter sido iniciada há dois ou três anos, só que a licitação só foi lançada pelo estado do Rio em fevereiro deste ano. Ela foi dividida em três partes: reforma do estádio, instalações das raias e compra de decks. Para piorar, em abril, ninguém apresentou propostas para os decks e o estado se aproveitou deste fato para empurrar mais uma responsabilidade. Neste caso, ficou para o Comitê Rio 2016.

Então, o comitê teve de correr para comprar e instalar porque o evento teste já será nesta primeira semana de agosto com o Mundial Júnior de Remo. Todos garantem que tudo estará pronto para o evento teste já.

evento_teste_alexferro_01Outro ponto preocupante é a instalação das raias na lagoa. Elas exigirão a instalação de suportes metálicos afundados no solo. Isso mexerá bastante com o fundo da Lagoa, de uma forma nunca feita antes, e há a preocupação que isso libere na água toxinas que estavam presas ao fundo causando a mortandade de peixes. Por isso a obra deveria começar com antecedência, para que se começasse com poucas estacas como teste e depois se fizesse as adaptações necessárias.

Estádio de Remo da Lagoa
Localização: Leblon
Esportes: remo e canoagem de velocidade
Previsão de término: outubro/2015, mas muito provavelmente o prazo será bastante estourado já que parte das obras foi paralisada esperando os eventos-teste de agosto.
Valor: segundo o governo do estado, R$ 14 milhões para a reforma (estado do Rio), porém ainda não tem a consolidação desses números na Matriz de Responsabilidades, nem sabemos o quanto acabou arcado pelo Comitê Rio 2016 na confusão dos decks.
Capacidade: 4 mil pessoas de forma permanente. A capacidade provisória ainda não está definida.
Uso pós-olímpico: local de treinamento e competição de remo e canoagem.

Com o extremo atraso no início das obras, que só começaram no segundo trimestre deste ano, as estacas estão sendo colocadas de modo desenfreado para que tudo esteja pronto para o evento teste.

A reforma do estádio começou ainda em março, mas teve o ritmo diminuído para não atrapalhar os eventos teste do remo em agosto e da canoagem em setembro. O prazo inicial era outubro, então espero que em dezembro ou em janeiro a obra esteja concluída, mesmo assim é a primeira obra com sinal vermelho por conta de toda a confusão que a cerca.

Ainda há o problema da arquibancada temporária a ser construída para os Jogos Olímpicos. O projeto olímpico previa uma arquibancada flutuante de 10.000 lugares, perto da Ilha Caiçaras, que foi questionada pelo Ministério Público pois afetaria o espelho d´água da Lagoa, que é tombado, e representaria riscos para o ecossistema.

estadiodecopacabana_ext_crio_2016_bcmf_arquitetosAté o momento não há qualquer definição sobre essa arquibancada temporária nem sobre seu tamanho. Se ela sair, provavelmente será arcada pelo Rio 2016.

A única boa notícia é que as equipes náuticas dos Clube de Regatas Flamengo, Clube de Regatas Vasco da Gama e Botafogo de Futebol e Regatas terão um bom e renovado equipamento para seus treinos e competições na Lagoa.

Para finalizar a Região Copacabana, há outra instalação que se transformou em um dilema: a Marina da Glória, sede do iatismo. Já houve vários projetos de modernização da Marina, todos eles vetados pelo Iphan e pelo Ministério Público por afetarem o tombado espelho d´água da Marina.

Após muita discussão, finalmente o projeto feito pelos donos da concessão foi aprovado e seria executado pelos mesmos. O problema é que a concessão pertencia ao grupo EBX, de Eike Batista, que após a crise na OGX não tinha a menor condição de investir na obra, estimada em R$ 45 milhões. Assim, a obra continuou atrasando. A solução finalmente foi dada em julho quando a concessão foi repassada para a BR Marinas.

A BR Marinas é talvez a empresa com maior expertise na administração de Marinas no Brasil, tendo em seu atual portfólio as três mais badaladas marinas da Costa Verde (região de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio). A empresa conseguiu algo que ninguém havia conseguido em 19 anos de concessão da Marina: a aprovação por todos os órgãos federais e municipais de um projeto de ampliação e revitalização da Marina.

As vagas existentes serão quase que triplicadas, mas isso enfrenta a forte resistência de alguns sócios pois as mensalidades serão também aumentadas em 200%. A quantidade de lojas será reduzida de 40 para 24.

Marina da Glória
Localização: Glória
Esporte: iatismo
Previsão de término: fevereiro/2016
Valor: R$ 60 milhões para a reforma e ampliação (privado)
Capacidade: 10 mil pessoas (todos os lugares temporários)
Uso pós-olímpico: marina para estacionamento de lanchas e iates particulares explorado por concessionária.

As obras começaram em dezembro de 2014 e estão a todo vapor para terminarem logo depois do carnaval. O andamento da obra é bom e só mantenho o sinal amarelo porque há associações de moradores da região que buscam embargar a obra na justiça – como sempre. Alias, eles conseguiram uma decisão liminar nesse sentido no dia 5 de julho que foi reconsiderada pelo próprio juiz no dia 10 de julho antes da BR Marinas ser notificada oficialmente. Dessa forma as obras continuaram sem atrasos.

Boa parte das críticas se volta ao corte de 298 árvores do Parque do Flamengo, autorizado pela Prefeitura do Rio. Como contrapartida a concessionária se comprometeu a replantar mais de 3 mil árvores em vários locais, entre eles o próprio Parque do Flamengo. Segundo os críticos, esses cortes não seriam necessários pois haveria outros espaços para se utilizar e estavam ferindo espécies do projeto original paisagístico do parque.

Particularmente, sou a favor da reforma. Houve o cuidado com as tais espécies e as intervenções não afetam a concepção do projeto do Parque. O projeto é fazer uma Marina espetacular, de altíssimo nível, algo que a cidade do Rio de Janeiro necessita urgentemente. Será um dos maiores legados deixados pelos Jogos Olímpicos que ajudarão no forte potencial turístico da cidade.

A Marina sediou muito bem o evento teste ocorrido na primeira semana de agosto de 2014, que apenas foi manchado pelo excesso de detritos da Baía de Guanabara. Quanto isso, o tempo é curto demais para se fazer algo. Infelizmente serão altos os riscos de haver notícias do tipo “caixote de madeira flutuante tira campeão mundial da regata olímpica” ou “Velejador x reclama que foi atrapalhado por um pedaço de plástico que ficou agarrado em sua quilha durante a regata” durante os Jogos.

20140622_114820Região Maracanã

Esta região é composta por três locais bastante separados entre si, que comportam quatro instalações esportivas. Todas elas são permanentes e incluem os dois estádios de futebol que fazem parte do projeto olímpico.

O local que atrai as maiores atenções do público é aquele que dá nome à Região. O Estádio Mario Filho, o Estádio do Maracanã, nome que o Rio 2016 usará, finalmente coroará sua rica história sediando as duas cerimônias olímpicas além das duas finais olímpicas do futebol e uma das semifinais de cada naipe.

Interessante ressaltar uma singularidade dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro: o Estádio Olímpico não será o estádio do atletismo. Esta é apenas a segunda vez na história olímpica que isso ocorrerá. A outra vez foi ainda no ano de 1900 em Paris, na 2ª edição dos Jogos da era moderna, quando as cerimônias ocorreram no Velódromo de Vincennes.

20140625_150955O mesmo já foi amplamente reformado para a Copa do Mundo e só deverá passar por rápidas adaptações em 2016, tais como alargamento dos portões de acesso, para as alegorias da cerimônia de abertura, e a instalação da pira olímpica, a qual não se sabe até agora como será feita.

Porém, como desde os Jogos de Inverno de Vancouver em 2010 a moda são piras temporárias, é bastante capaz que o Rio de Janeiro se utilize desse expediente. Até porque paira no ar a possibilidade de termos uma segunda pira olímpica no Engenhão para compor o cenário do atletismo, como sempre ocorre nos Jogos Olímpicos. A preocupação quanto a sua preparação é zero.

O único fato que os clubes de futebol precisarão ficar atentos é que o Maracanã deverá fechar ainda em abril, só reabrindo em outubro ou novembro; e o Engenhão estará fechado também, deixando os times cariocas sem opção para toda a temporada.

20140628_161648Estádio do Maracanã
Localização: Maracanã
Esporte: futebol
Eventos: Cerimônias de Abertura e Encerramento
Valor: já construído
Capacidade: 78.600 pessoas
Uso pós-olímpico: local para jogos de futebol e megaeventos.

20150719_115213Logo atrás do Maracanã, fica a tradicional casa do vôlei brasileiro, o Ginásio Gilberto Cardoso, ou o Maracanãzinho, como é conhecido popularmente e será o nome usado nos Jogos Olímpicos.

O ginásio em si também foi reformado para o Pan e está pronto para os Jogos Olímpicos, tanto é que foi a primeira instalação a receber um evento-teste, a fase final da Liga Mundial de Vôlei (comentado neste blog), na terceira semana de julho.

Só que nem tudo está tão tranquilo aqui, em mais um imbróglio envolvendo o governo estadual. Os Jogos Olímpicos guardam uma particularidade no vôlei: é o único torneio em alto nível em que um mesmo local recebe 6 jogos no mesmo dia. Por isso, para ganhar tempo, é necessário que se construam duas quadras de aquecimento anexas temporárias. O plano inicial, ainda em 2010, era derrubar a escola municipal que fica dentro do complexo do Maracanã alem do Estádio Aquático Julio de Lamare e fazer as quadras no espaço liberado por essas demolições.

Porém após os protestos generalizados de 2013, o então Governador Sergio Cabral desistiu de derrubar ambas as estruturas e, logo depois, a Câmara dos Vereadores tombou a Escola.

20150719_134315Maracanãzinho
Localização: Maracanã
Esporte: vôlei
Valor: já construído, além de R$ 10 milhões (Comitê Rio 2016 ou privado) para adaptações temporárias
Capacidade: 11.800 pessoas
Uso pós-olímpico: arena multiesportiva e eventos.

Então o atual Governador Luiz Fernando Pezão havia anunciado que chegara a um acordo com o Consórcio que administra o Complexo do Maracanã para construir uma das quadras de aquecimento nas dependências do ginásio e a outra seria justamente a quadra da escola municipal, que seria reformada em uma obra que seria bancada pelo Consórcio administrador.

Logo após surgiram dois problemas: o Consórcio solicitou uma revisão da concessão após a mudança de planos de não mais se derrubar as duas estruturas além do Estádio de Atletismo Célio de Barros que se arrasta até o momento e a Secretaria Municipal de Educação disse que não era possível a reforma da quadra pois planeja utilizar a quadra para ministrar as aulas a seus alunos em todos os dias.

20150719_130253O tempo está passando, a negociação com a escola empacou de vez e faltando apenas um ano para os Jogos Olímpicos não há sequer o projeto para se construir as quadras de aquecimento. Alias, não há a menor ideia sequer de onde elas ficariam, já que com esse impasse provavelmente duas quadras provisórias deverão ser erguidas, mas não se tem certeza se há espaço dentro do Complexo para tal.

Nem se sabe exatamente quem pagará, já que o contrato de concessão continua pendente de revisão. É possível que os R$ 10 milhões recaiam sobre o Comitê Rio 2016, afinal serão obras totalmente temporárias apenas para os Jogos Olímpicos.

Construir duas quadras de aquecimento é uma obra tão simples que chega a ser banal, nem deveria preocupar, tal qual a Arena do Vôlei de Praia; mas diante de toda essa confusão, mais uma vez envolvendo o governo estadual, é necessário ligar a luz amarela nesta instalação já que não há nenhuma previsão sobre as obras temporárias.

IMG-20110924-00041Do Maracanã, passeamos 7 km na linha do trem e desembarcamos na Estação Olímpica do Engenho de Dentro. Destino: Estádio Olímpico Nilton Santos, mas podem chamar de Engenhão. O Estádio Olímpico, como a Rio 2016 o chama, terá o privilégio de receber as nobres competições de atletismo, além de alguns jogos iniciais do futebol.

O Estádio Olímpico precisa passar por duas obras para os Jogos Olímpicos: a primeira é o famoso reforço do teto das arquibancadas que, segundo um laudo alemão, contestado pelo projetista da construção, foi mal projetado, podendo causar a queda do mesmo em ventos fortes. Essa obra foi iniciada no final de 2013 e já deveria ter sido finalizada em novembro do ano passado.

Por motivos não divulgados, a obra se arrasta a passos bem lentos e até o momento não terminou, nem parece sequer estar próximo do fim, pois as escoras, que serão retiradas ao final e atrapalham a visão do campo, ainda continuam em pé, atrapalhando a visão dos espectadores que vão os jogos que estão ocorrendo no local. Alias, eu não sei nem como o estádio foi liberado para receber jogos, isso só atrapalha as duas obras necessárias na instalação.

IMG-20110924-00038Quem foi aos jogos da semifinal do Campeonato Estadual de futebol neste ano relatou muitos problemas e entulhos dentro do estádio. Por essa obra ainda ser resquício da construção do Estádio para o Pan, seus custos não estão incluídos na Matriz Olímpica.

Já a segunda obra é a reforma e ampliação temporária para o Estádio Olímpico receber a nata do atletismo mundial. É uma obra de grande porte e provavelmente antes do final do ano o Engenhão deverá ser fechado ao futebol mais uma vez para poder se avançar nas obras.

A obra inclui a construção de 15 mil lugares temporários, banheiros, aumento da iluminação do estádio, total reforma e ampliação da pista de competição do atletismo e de sua infraestrutura, especialmente eletrônica, total reforma elétrica e reforma, ampliação e modernização da área de aquecimento. Ou seja, não é uma obra fácil e não há a menor possibilidade dela ser feita em paralelo a utilização do estádio para o futebol.

IMG-20110818-00014Estádio Olímpico
Localização: Engenho de Dentro
Esportes: atletismo e futebol
Previsão de término: junho/2016
Valor: R$ 52,3 milhões para a reforma destinada aos Jogos Olímpicos (Prefeitura)
Capacidade: 60 mil pessoas (15 mil temporários)
Uso pós-olímpico: sede de jogos de futebol, já concedido ao Botafogo FR, e sede de competições de atletismo, inclusive de nível mundial.

A obra, que para um planejamento mais tranquilo deveria ter começado já no primeiro trimestre deste ano ou ainda no final de 2014, só começou em junho e está em um ritmo lento, já que o Botafogo ainda está utilizando o campo para sediar suas partidas na Série B do Brasileiro de futebol.

Só que o tempo está passando, a prefeitura não interdita o estádio e a previsão de término desta reforma e ampliação é junho de 2016, ou seja, o tempo disponível para atrasos é muito próximo do zero. Não há espaço para problemas ou imprevistos e o evento-teste, que deverá ser o importante Campeonato Iberoamericano, está marcado para o início de maio.

Por isso tudo, é uma obra complicada na qual toda atenção é pouco, pois o risco de ter de haver aditivos ou contratos de emergência para terminar a obra a tempo é gigantesca e isso nunca pode ser bom. Ano passado disse que esta obra estava com luz vermelha. Como neste ano a licitação saiu, a obra já começou e tem um cronograma bem definido, apesar de bastante arrojado, acho que dá para reduzir a luz para amarela, mas o dedo está a postos para voltar a ligar a luz vermelha a qualquer momento.

20150221_232613Para finalizar a Região Maracanã, falta o Sambódromo. A lendária Marques de Sapucaí, receberá a largada e a chegada das maratonas e, na Praça da Apoteose, no final da pista (onde fica o famoso M em concreto armado), o tiro com arco. As obras de ampliação, reforma e reforço dos alicerces das arquibancadas do Sambódromo já estão prontas desde o carnaval de 2012, sendo a primeira instalação a ter sua obra para o evento finalizada.

A chegada da maratona em um corredor de quase 700 metros apinhado de torcedores também deverá ser um momento único dos Jogos Olímpicos.

20140304_041131Sambódromo
Localização: Centro
Esportes: atletismo (maratonas) e tiro com arco
Valor: R$ 60 milhões para a construção das novas arquibancadas (privado) e R$ 5 milhões para a reforma e reparo das fundações (Prefeitura).
Capacidade: 4.200 pessoas para o tiro com arco e 30.000 pessoas para a maratona.
Uso pós-olímpico: desfile e ensaios técnicos das escolas de samba além de grandes eventos ao ar livre na Praça da Apoteose.

Assim terminamos mais um voo nas instalações olímpicas. Na próxima parte, abordaremos a Região Deodoro, a região cujo atraso disparou a rebelião de John Coates ano passado.

Imagens: Ouro de Tolo e Rio 2016.com

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