Arena Corinthians, domingo de manhã. Corinthians e Santos faziam um intenso e disputado clássico, sobre o qual falaremos mais adiante. Aos 36 minutos do segundo tempo, Zeca, do Peixe, derruba Vagner Love quase na pequena área. O árbitro não vê, mas, alguns segundos depois, é alertado por seu assistente e marca imediatamente a penalidade. A falta, obviamente, é para vermelho. Após alguns segundos de intensa reclamação, o juiz tira o cartão vermelho para David Braz, que sequer havia participado da jogada. Ele reclama, esperneia, mas não tem jeito. Posteriormente, de maneira muito esquisita, o juiz relatou na súmula que foi ofendido por Braz.

A primeira discussão criada em torno do episódio foi sobre a postura do Zeca. Primeiro, porque ele não assumiu a falta e deixou o colega ser expulso em seu lugar. Depois, negou, com desfaçatez impressionante – e recorrente – a autoria da falta, no que voltaria atrás menos de uma hora mais tarde. O próprio árbitro também foi colocado em xeque. Seu relato mambembe e pouco seguro torna a versão de David Braz – a de que ele não ofendeu ninguém -, mais confiável. Seria uma irresponsabilidade tremenda cravar qualquer coisa, mas a mim parece evidente que o bandeira errou o jogador que cometeu a falta e depois tentou se justificar.

O lance polêmico (a arbitragem erra até quando acerta, impressionante) vem a calhar. Entre o zagueiro que fez a falta e nada tem a ver com o pagode e o juiz de explicações desencontradas, temos sempre uma desonestidade crônica no nosso futebol. Não é só o fato de se negar a assumir um erro, seja ele o de fazer uma falta ou o de não assumir que errou em uma marcação – coisa que o assistente daquele Corinthians x Fluminense fez, infelizmente gerando repercussão negativa. É ser um dirigente que chora e grita aos quatro ventos que há um complô contra o seu time, mas se calar por completo quando é favorecido (a diretoria do Flamengo e o técnico Tite são raras exceções à regra); é simular um pênalti inexistente; é fingir que o cadarço desamarrou para ganhar tempo.

O futebol é reflexo de uma sociedade, seja ela qual for. Vivemos em um país desonesto por natureza, o que transforma os jogadores, em sua maioria, em desonestos. Pior que isso, somos um país acostumado com a desonestidade, que encara a desonestidade como algo natural e insolúvel. E isso se reproduz dentro de campo. “É do jogo”, “futebol é assim mesmo”, “faz parte”. De fato, é. De fato, faz. Mas não deveria ser assim. Jogadores, árbitros, técnicos e cia batem no peito para fazer reivindicações das mais justas. Que seja assim sempre. Mas eu gostaria, do alto da minha inocência, de ver, pelo menos uma vez, um movimento a favor do jogo, a favor do futebol. Ética não é discurso. Ética é princípio básico. Sem ela dentro de campo, mesmo sabendo que qualquer mentira será captada se não pelos 40 mil no estádio, pelos milhões que veem em 23 câmeras pela TV, fica difícil cobrar alguma decência de quem cuida do esporte a salas fechadas.

Internacional 1 x 1 Figueirense

Em 2015, alegria de colorado tem durado pouco. Depois de uma grande exibição contra o Corinthians, o time gaúcho jogou muito mal e não perdeu do Figueirense sabe Deus como. O jogo, se não foi dominado, foi controlado pelo Alvinegro Catarinense praticamente de ponta a ponta. No primeiro jogo após a saída de René Simões, o Figueira apresentou outra postura. Foi um time aceso, ofensivo, que marcou muito bem e apresentou uma compactação muito interessante.

O time da casa, talvez por ter começado de salto alto, demorou a entrar na partida. Quando entrou, conseguiu jogar bem e abrir o placar com um gol de pênalti. Parecia que iria se encontrar de vez no jogo, mas acabou logo voltando ao mesmo marasmo do resto da partida. Depois de muito desperdiçar chances, o time catarinense conseguiu empatar o jogo e os outros 30 minutos de partida não deram margem para o Inter sonhar com uma vitória. Se teve alguém que mereceu vencer, foi o time visitante. Mas um único problema continuou sem solução nessa partida: a crônica incapacidade de finalizar. Com um pouco mais de capricho, a noite do torcedor colorado poderia ter sido ainda mais decepcionante.

622_3547bf50-964b-39fc-9a2a-fff869d778c6Palmeiras 3 x 2 Grêmio

Antes de mais nada, embora considere ridículo um time deixar de jogar em seu estádio por causa de um show, devo dizer que estava sentindo falta de ver um jogo no Pacaembu. O bom e velho Paulo Machado de Carvalho é um dos melhores lugares para se ver futebol não só no estádio, como pela TV também. O charme todo especial do tobogã, das cadeiras laranjas, do cimento amarelo, do alambrado verde é, definitivamente, único. Mas a vida segue e eu vou ter que me acostumar com a raridade que vai ser ver jogos lá. Aproveitemos estes poucos, portanto.

O Palmeiras, depois do chamado momento de oscilação negativa, parece ter voltado aos eixos. O início de jogo do alviverde foi espetacular. O time, com um toque de bola muito bom e um ataque de alto nível, dominou completamente os primeiros minutos da partida, envolvendo um Grêmio atônito, que não demorou a ver suas redes balançarem pela primeira vez. O 1 a 0 saiu até barato pelo volume absurdo de chances criadas pelo time da casa, mas depois foi o Grêmio quem viveu seu bom momento. Muito bom, por sinal. Apesar do sistema defensivo falho, o time tem um ataque forte e, com domínio de fundamentos básicos, chegou ao empate aproveitando-se dos buracos na zaga palmeirense. E o ritmo seguiu intenso por parte dos tricolores, que desperdiçaram muitas chances nas finalizações ruins.

Em um jogo como esse, desperdiçar chances é quase pecado. Mais competente na definição das jogadas, o Palmeiras chegou ao segundo gol pelo jogo aéreo e, depois, no segundo tempo, já com o domínio da partida restabelecido, encaminhou a vitória com o terceiro gol. Como parece não haver vitória fácil pro Verdão, o time relaxou, chamou o Imortal pro ataque e viveu dez minutos tensos após o gol do time visitante, mas a vantagem acabou sendo suficiente.

Ponte Preta 3 x 1 Fluminense

É uma judiação ver a Ponte Preta longe da briga pelo G4. Em toda a temporada, o time só jogou um futebol abaixo do suficiente para estar nessa briga por três ou quatro semanas. Só que jogou tão mal, mas tão mal, que foi o suficiente para desabar. Agora, mesmo depois da inacreditável troca de Guto Ferreira por Doriva, a Macaca recuperou seu bom futebol. Está certo que o Fluminense jogou muito mal, mas um domínio tão grande quanto o da Ponte só é feito por um grande time. A Nega Véia arrasou o Flu. Os três gols foram muito bem trabalhados. O segundo foi de pênalti, mas a jogada que culminou na falta também foi assim. O mesmo pode-se dizer do terceiro, que terminou com uma trapalhada gigantesca da zaga Tricolor.

Completamente arrasado no jogo e se vendo cada vez mais perto do Z4, o Fluminense fez um segundo tempo apenas para não passar vergonha. Conseguiu um gol e jogou Ronaldinho Gaúcho na fogueira. Com uma atuação muito abaixo da crítica, R10 mais atrapalhou que ajudou e o jogo terminou mesmo 3 a 1. E vai virando drama o Campeonato Brasileiro do Fluminense…

Goiás 3 x 0 Joinville

Como eu previa, o calor destruiu completamente o jogo. A sensação térmica no começo do jogo era de módicos 37 graus e, no início do segundo tempo, era de 45. Ruim para os dois, mas muito pior para o time acostumado com o frio do Sul do Brasil, com uniforme escuro e desacostumado com as dimensões do gramado do Serra Dourada. O Goiás, faça-se justiça, jogou bem. Fez um golaço no primeiro tempo, administrou bem a temperatura quente de Goiânia e matou o jogo com tranquilidade no segundo tempo. O Joinville, por sua vez, vai ficando cada vez mais próximo do descenso. E ainda tem mais um jogo no inferno das 11 da manhã: no Rio de Janeiro, contra o Flamengo.

Corinthians 2 x 0 Santos

Eu já disse aqui que o Corinthians, com inteira justiça, nunca foi “o time do momento” no Campeonato. Santos, Flamengo, Grêmio, Fluminense, Atlético Mineiro, Sport e até a Ponte Preta já o foram. O Corinthians não. E não é injusto. Mas o Corinthians, vez por outra, gosta de mostrar porque é líder com inteira justiça e porque merece essa cada vez mais considerável vantagem de cinco pontos. O calor insuportável que se formou na Arena Corinthians prejudicou o espetáculo e foi ruim para os dois times. Um pouco pior para o Santos, que jogou de preto, talvez, mas infernal para ambos.

Posto que foi infernal para ambos, é de se aplaudir de pé a atuação do time paulistano. Desde uma evidente melhor preparação fisiológica até uma postura tática irrepreensível, o Corinthians foi superior ao Santos em todos os aspectos. Os homens de frente do Peixe não conseguiram aparecer e os homens de criação do Corinthians – Renato Augusto e Jadson – fizeram um primeiro tempo no mínimo brilhante. O volume de chances criadas foi impressionante. O Corinthians amassou o Santos e perdeu um número absurdo de chances. Um futebol que, de certa forma, lembrou aquele Corinthians do primeiro semestre.

No segundo tempo, com o calor aumentando e o desgaste cada vez maior, o ritmo caiu de maneira absurda e o Santos não soube aproveitar. Seguiu num marasmo provocado por uma atuação apagada de Lucas Lima e viu o Corinthians, mesmo mal das pernas, continuar dominando o jogo. Na hora certa, aos 30 minutos do segundo tempo, Tite foi mais uma vez brilhante: sacou Malcom e colocou o estreante Lucca. Não houve nenhum ganho técnico, é claro. Mas em um jogo com 21 jogadores mortos de cansaço, colocar um novinho em folha por 15 minutos era a receita para incendiar o jogo. Bingo. Pelos pés dele, passou a jogada que culminou no pênalti do primeiro gol. Também nele começou a jogada do segundo, que definiu uma vitória soberba de um líder, até aqui, incontestável.

atleticomgflamengoAtlético Mineiro 4 x 1 Flamengo

O placar engana, mas deixa claro algumas coisas. Primeiro, que o Flamengo tem, sim, limitações que precisam ser corrigidas para 2016. Depois, que o Atlético Mineiro tem um timaço. Se aproveitado todo o seu potencial, estaria brigando no mínimo com a mesma pontuação do Corinthians. Bom, vamos ao jogo em si. O Flamengo começou empolgado, querendo superar a derrota inesperada para o Coritiba. Na boa criação de jogadas e na velocidade do ataque, o Fla martelou até conseguir um pênalti. Conseguiu e foi mais um a parar nas mãos do goleiro Victor, que dessa vez precisou só escolher o canto certo já que o chute foi fraquinho.

Como notícia ruim não vem sozinha, logo na sequência veio um gol contra daqueles carregados de azar para abrir o placar a favor do time da casa. O Flamengo ainda não se fez de rogado, seguiu jogando em ritmo intenso e chegou ao empate com um golaço de Paulinho. Não durou muito a alegria e alguns minutos depois, em uma bobeada ridícula da zaga, Jemerson de cabeça fez o segundo. Ali o Rubro-Negro desmoronou. Até tentou, mas não conseguiu mais se impor. O Galo, ao contrário, se sentiu mais à vontade e conseguiu controlar o primeiro tempo com a vantagem no placar.

No segundo tempo, bastou apertar um pouco mais o ritmo para passear em campo. O volume de chances criadas foi grande, com muita velocidade e uma óbvia opção por jogadas aéreas. Além de ter bons cabeceadores, como o próprio Jemerson, que faria assim o terceiro gol atleticano, esse é o calcanhar de Aquiles do Flamengo. Com o 3 a 1 no placar e muitos gols perdidos, o Galo foi levando o jogo até fazer uma pintura com Jesus Dátolo e decretar a goleada. Curioso para ver como o Flamengo reagirá a esta cacetada.

Avaí 2 x 1 São Paulo

Escrevo quase três dias depois do fim do jogo e ainda não consigo entender a opção do técnico do São Paulo, Juan Carlos Osorio, por escalar um time misto na Ressacada. A Copa do Brasil é sim importantíssima, mas não faz sentido, em uma briga tão parelha pelo G4, largar o Brasileirão desse jeito. O Avaí não tem um time espetacular, mas é forte em casa. Estava na cara que isso não daria certo. E realmente não deu.

O jogo começou com uma confusão daquelas quando o juiz ia dando um pênalti absurdo pro time da casa, mas voltou atrás na marcação. Apesar de não ter ocorrido a falta, a jogada mostrava um Avaí bastante propositivo, usando muito as laterais e se aproveitando de um time desentrosado. Se com essa ofensividade toda o gol não veio, Marquinhos resolveu a parada de falta e abriu o placar. Depois, o São Paulo conseguiu se encontrar e empatou com uma boa jogada pelo lado esquerdo e o gol de Breno, o primeiro depois da grande burrice que poderia ter lhe custado a carreira e lhe deixou na cadeia na Alemanha. Sem dúvida, uma das boas histórias do Brasileirão de 2015, diga-se.

Mas o fato é que, passados esses minutos, o São Paulo esteve sempre um tanto perdido na Ressacada. Sabe aquele jogo onde o time mais fraco sempre parece mais perto da vitória? Aquele que o torcedor do grande, quando leva o gol, diz que o time está “pedindo pra perder”? Foi mais ou menos isso. No segundo tempo, mesmo sem fazer uma partida brilhante, o alviazul conseguiu fazer o segundo gol e ganhou um pouco de fôlego na árdua luta contra o rebaixamento. Já o São Paulo, desperdiça três pontos que podem causar muita dor de cabeça ao técnico colombiano em caso de fracasso na Copa do Brasil.

Vasco 2 x 1 Sport

Com um atraso considerável de umas dez rodadas, devemos dizer que a vida do Vasco deu uma virada altamente positiva. O time, ao contrário do que aconteceu nas poucas vitórias do primeiro turno, agora ganha jogando razoavelmente bem. Assim como no jogo contra o Atlético Paranaense, ajudou muito o gol conquistado nos primeiros minutos, o que desanimou um Sport que parece estar sempre desanimado nesse segundo turno. Dali até mais ou menos a metade do primeiro tempo, o Cruzmaltino jogou sozinho, criando chances, perdendo gols e controlando o jogo. Depois, foi perdendo esse controle pouco a pouco, até sofrer o gol de empate. Um caminhão pipa de água fria na torcida e no time.

Mas, como eu disse, apesar de quem ter adotado o azul como novo uniforme ter sido o Sport, a sorte que mudou foi a do Vasco. Mesmo fazendo um segundo tempo sonolento, sem ser incomodado, mas também ser incomodar, o time carioca chegou ao gol da vitória de cabeça e, depois, voltou a dominar a partida. Poderia ter sido o primeiro jogo em que o time marcou três gols, mas não aconteceu. No fim das contas, isso nada importou.

Chapecoense 0 x 2 Cruzeiro

Esse é outro jogo com um placar que não representa com total fidelidade o que foi visto em campo. Não chega a ser uma injustiça, mas demanda uma análise um pouco mais ponderada. O Cruzeiro fez uma metade de primeiro tempo espetacular. Mano Menezes, em menos de um mês de trabalho, mudou completamente a cara do bicampeão brasileiro, que voltou a jogar em alto nível.  Aliás, quem ganhou ponto em cima da fragilidade do Cruzeiro que se dê por satisfeito. A tendência é que isso fique cada vez mais difícil daqui para frente. Defensivamente, a postura, apesar dos problemas a serem corrigidos, é louvável. Ofensivamente, o time retomou os bons tempos.

Foi justamente através dessa veia ofensiva que a Raposa marcou 2 a 0 no período descrito. A Chapecoense, que apesar da chegada de Guto Ferreira agora vive um momento delicado, só foi acordar para a vida depois disso. E é justamente essa a ponderação necessária. É bem verdade que a vantagem permitiu ao Cruzeiro uma maior acomodação, mas, no resto do tempo, a Chapecoense jogou bem, apresentou a disciplina tática habitual, mas a bola simplesmente se recusou a entrar. O resumo é esse. A Chape perdeu chance de tudo quanto é jeito e acabou perdendo o jogo, entrando inacreditavelmente no Z4. Ou acorda, ou vai ser ruim de sair de lá.

Coritiba 2 x 0 Atlético Paranaense

Esse é aquele clássico que machuca o torcedor do time derrotado. Porque, independentemente de ter ou não o melhor time, o vencedor abre pouco espaço para contestações. O Coritiba, jogando em casa e com um time mais aceso, dando ao jogo a importância que ele merecia, foi melhor. Foi melhor no começo do jogo, quando aproveitou a bobeada do rival para abrir o placar e seria melhor ao anotar o segundo com um golaço de Negueba.

O Furacão teve sim uma chance de mudar essa história. Foi justamente entre o primeiro e o segundo gol. Para início de conversa, houve um pênalti claro não marcado para o rubro-negro. Depois, o gordinho Walter saiu, completamente livre de marcação, cara a cara com o goleiro rival e chutou para fora. Das mil opções que ele tinha para definir a jogada, conseguiu escolher uma das poucas que não terminariam com bola na rede. Logo depois veio o segundo gol e aí restou ao Coritiba administrar o resultado ante um rival impotente e, em certos momentos, desinteressado. O time que começou o Campeonato como forte candidato a cair, quem diria, agora é criticado por um desinteresse que lhe impede de brigar por G-4. Time para isso, realmente, não faltou.

Classificação

A 11 rodadas do fim, assim está o Brasileirão.

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Público e Gols

– Mesmo sem um público arrebatador como o de Flamengo x Coritiba, a rodada foi boa e elevou a média do Campeonato para 17.131 torcedores por jogo. Eis o comparativo com os demais anos, excluindo as últimas 11 rodadas: 11.810 em 2006, 15.244 em 2007, 15.622 em 2008, 16.306 em 2009, 13.639 em 2010, 14.106 em 2011, 12.348 em 2012, 14.363 em 2013 e 15.389 em 2014.

– Também foi uma rodada auspiciosa em termos de gols, fazendo o Campeonato superar a marca de 600 tentos anotados – são 625. Que se pondere que o único ano em que não se chegou a 600 após 27 rodadas foi em 2014, quando foram marcados 594 gols. Nos demais anos, tivemos 721 em 2006, 742 em 2007, 690 em 2008, 778 em 2009, 682 em 2010, 724 em 2011, 664 em 2012 e 673 em 2013.

Palpites para a 28ª rodada

Fluminense x Goiás – Sábado, 26/9, às 18h30, no Maracanã, no Rio de Janeiro

Por mais que o Goiás não seja a baba que se imaginou que seria, é o jogo perfeito para o Fluzão sair pelo menos um pouco do buraco em que se enfiou. Pode ser a chance de se enfiar ainda mais lá dentro, é verdade, mas não é nisso que eu aposto. Vence o Fluminense, 1 a 0.

Grêmio x Avaí – Sábado, 26/9, às 21h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre

Esse jogo não tem muito segredo. O Grêmio é mais time, vive melhor momento e joga em casa. Deve vencer bem. 2 a 0 para o Tricolor.

Atlético Paranaense x Ponte Preta – Domingo, 27/9, às 11h, na Arena da Baixada, em Curitiba

Apesar do momento da Ponte ser superior, o Furacão joga em casa. Na verdade, volta à Arena depois de mandar o jogo contra o Grêmio no Couto Pereira por conta do show do Rod Stewart. Na dúvida, vou de empate. Tudo igual, 1 a 1.

Santos x Internacional – Domingo, 27/9, às 11h, na Vila Belmiro, em Santos

Tenho certa resistência a usar retrospectos históricos como base para palpites, mas tenho que admitir que a história do Inter na Vila Belmiro é ruim demais para ser desprezada. Isso posto, com o Santos estando em melhor momento, fica fácil palpitar. 2 a 0 para o Peixe.

São Paulo x Palmeiras – Domingo, 27/9, às 16h, no Morumbi, em São Paulo

Tudo vai depender da opção dos técnicos por poupar ou não seus times. Em condições normais, será um grande jogo entre dois grandes times. Por jogar em casa, vou com o Tricolor. São Paulo vence por 2 a 0.

Joinville x Atlético Mineiro – Domingo, 27/9, às 16h, na Arena Joinville, em Joinville

A tendência é que a partir de agora a única função do JEC no Campeonato seja atrapalhar quem ainda briga por alguma coisa no Campeonato. A Arena Joinville é cenário ideal para isso e acredito que o Galo será um dos que vão derrapar ali. Tudo igual, 1 a 1.

Figueirense x Corinthians – Domingo, 27/9, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis

Eu imaginava que o Corinthians venceria o Santos e depois empataria com o Figueirense. Mas a atuação no clássico foi tão boa que acho difícil o time não embalar ainda mais. Vitória corintiana por 1 a 0.

Flamengo x Vasco – Domingo, 27/9, às 16h, no Maracanã, no Rio de Janeiro

Esse jogo vai ser muito bom. É fundamental para ambos os times e ambos não vão se contentar com algo que não seja uma vitória. Até por conta disso, acho que ninguém vai conseguir. Empate em 1 a 1.

Cruzeiro x Coritiba – Domingo, 27/9, às 18h30, no Mineirão, em Belo Horizonte

O Cruzeiro vem embalado e um jogo como esse é perfeito para manter esse embalo. Prevejo vitória tranquila, sem sustos. 3 a 1 para o time da casa.

Sport x Chapecoense – Domingo, 27/9, às 18h30, na Ilha do Retiro, no Recife

O jogo que no primeiro turno foi interessantíssimo agora no segundo deve ser um marasmo só. Eu não acho que a Chape vai cair, mas acho que ainda vai demorar um pouco para sair desse buraco. 1 a 0 para o Sport.

Simulador

Simulei as últimas 11 rodadas e o Campeonato ficou assim.

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