Como escrevi no post anterior sobre a ginástica olímpica, na última quinta feira retornei à Arena Olímpica do Rio de Janeiro a fim de acompanhar o primeiro dia da competição de ginástica rítmica.
O evento se realizou em dois dias, quinta e sexta feira. Na quinta estive acompanhando a classificatória individual, onde cada ginasta fez quatro apresentações, cada uma com um dos aparelhos: arco, bola, maça e fita.
Tal e qual a segunda feira onde estive presente, embora houvesse duas sessões de apresentações (arco e bola na primeira, maça e fita na segunda), um único ingresso era válido para o dia inteiro. A primeira sessão foi de 13 às 16 horas, a segunda iria de 16:30 às 19:30.
Repetindo o que havia feito anteriormente, deixei meu carro no shopping Via Parque e me utilizei do BRT a fim de chegar ao Parque Olímpico. Por ser um feriado, a área de alimentação do shopping abria apenas ao meio dia, algo que não sei se repetirão nos dias dos Jogos Olímpicos que serão feriado – especialmente 18 e 19.
Lanchamos – estava mais uma vez com minhas filhas – e ainda deu tempo de, pelo celular, comprar entradas para as Cerimônias de Abertura e Encerramento, que tiveram liberação ao meio dia de quinta. Aliás, tenho dois bilhetes sobrando do Encerramento. Com tudo isso, por volta da uma da tarde estava adentrando a Arena Olímpica.
O padrão de revista foi o olímpico já verificado nos outros dias: quem não tinha bolsa passava pelo detector de metais e quem tinha sofria uma revista bem mais rigorosa em outra fila. Para a entrada houve uma mudança: passou a ser fila única para a conferência e passagem dos ingressos nas máquinas, apenas com a separação preferencial para os padrões habituais adicionado de quem tinha crianças maiores – como meu caso, aliás.
Entretanto, a loja oficial estava fechada. Não sei se esgotaram os produtos à venda ou se não acreditaram na presença de público, mas se foi este último caso se enganaram totalmente: havia uns 50% a mais de presença que o momento mais cheio da segunda feira e mesmo que a segunda sessão a que assisti domingo.
Os bares funcionaram da mesma forma que na segunda feira, mas com uma mudança importante: se utilizou um cartão pré pago que você carregava – e podia fazer de uma vez – e ia debitando em PDVs à medida que consumia produtos.
Conversando com um dos supervisores de operação, este me disse que nos Jogos Olímpicos haverá pontos de venda e carga deste cartão na entrada do Parque Olímpico e demais instalações e que se poderá carregar um valor suficiente para mais de um dia. Ou seja, se dia 6 eu quiser carregar o cartão para a duração inteira da competição, poderei fazer.
Outro problema foi a limpeza dos banheiros, tanto masculinos quanto femininos, que estavam deixando a desejar.
Mais uma vez verifiquei problemas de desrespeito aos lugares previamente marcados nos ingressos. E algo que não mencionei no artigo anterior: quem estava em setores como o 301, por exemplo, não tinha visão de nenhum dos placares eletrônicos.
Já na quinta feira, eu que estava no 101 só conseguia ver o placar com a nota da última ginasta, não o com a classificação – que estava atrás de mim, ou melhor, sobre. É algo que precisa ser ajustado para os Jogos Olímpicos.
Também se repetiu o que houve segunda feira, com ginastas e integrantes de delegações ocupando lugares nas cadeiras. Tanto que minhas filhas tiraram fotos com a equipe brasileira.
Sobre a competição em si, não domino o esporte, então para mim fica até difícil de se avaliar melhores e piores. Entretanto, fica claro que nossa representante individual, Natália Gaudio (vídeo no início do post), está abaixo tecnicamente das melhores do mundo. Inclusive deixando o arco sair da área de apresentação, como está no vídeo.
Minha filha mais nova adotou para torcer a representante da Romênia, homônima dela. A maioria das competidoras, aliás, são de países europeus e especialmente de ex-repúblicas da antiga União Soviética. Fora estes, apenas uma mexicana, uma canadense (na verdade russa naturalizada) e a brasileira, mas esta já tinha assegurada a vaga de país sede.
É bem plástica, aliás, a apresentação com a fita. Para um leigo como eu a ginástica rítmica é um misto de balé com esporte, mas a não ser erros visíveis como o arco “fugitivo” da brasileira ou a maça da estoniana que quase parou nas arquibancadas, não consigo colocar as competidoras em ordem de melhor para a pior apresentação. Mas, com música, é um esporte bastante agradável de se assistir.
Saí por volta das 18 horas da Arena Olímpica. Mais uma vez me utilizei do BRT sem problema algum para pegar meu carro no Via Parque, mas a experiência destes cinco eventos teste me indica que alguns ajustes terão de ser feitos no sistema.
Imagens: Arquivo Ouro de Tolo
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Pedro, vc sabe se aquela região do Via Parque é segura?
Um dia irei com meus avós e como eles andam devagar, queria saber se é de boa.
Uma outra duvida, vc sabe se idoso vai precisar comprar aquele cartão olimpico BRT?
Ah um aviso para vc que busca/buscava ingresso para a final do basquete, ontem apareceu no site.
Pode ir sem susto