(Direto de Curitiba)
Estes dias na capital do Paraná – que não conhecia – temporada a trabalho que se estende até o próximo sábado, estão me mostrando um pedaço do Brasil que eu absolutamente não fazia idéia.
Curitiba é uma cidade bastante diferente da realidade de Salvador – que já escrevi aqui antes – ou mesmo do Rio de Janeiro. Uma cidade mais fechada, mas não antipática. Frio sim, mas não o elemento assustador que haviam me dito – no momento em que escrevo, noite de ontem, estou em mangas de camisa somente.
Entretanto, são características bastante diferentes do carioca ou do soteropolitano. Curitiba é uma cidade mais limpa, mas mais vazia nas ruas. Caminhei bastante estes dias e me espantei com o baixíssimo número de pessoas andando nas ruas.
Outro ponto de estranhamento é o fato de os restaurantes fecharem cedo. Sexta feira, quando cheguei, fui assistir a Paraná e Portuguesa pelo Brasileirão da Segunda Divisão – que será tema de próximo post – e na volta, aproximadamente as 23 horas não havia um único restaurante aberto nas cercanias do hotel. Tive de me contentar com um sanduíche.
Também diferente é o fato de se ver poucos policiais nas ruas. Para quem está acostumado com a Guarda Municipal carioca multando indiscriminadamente, é bastante diferente. Aliás, outro hábito é ver que os taxistas e os motoristas em geral não usam o cinto de segurança.
Os taxistas, em tempo, merecem um capítulo à parte. Já reclamei aqui dos congêneres soteropolitanos, mas os curitibanos batem todos os recordes. R$ 60 do aeroporto ao hotel, percurso que no Rio não dá mais do que R$ 35. Sei disso porque a quilometragem é praticamente idêntica a que eu faço de minha casa ao trabalho. E depois nós cariocas é que somos “malandros”…
Falemos, porém, de coisas boas. Domingo à tarde tive um tempinho para dar uma volta pela cidade e peguei um ônibus turístico que dá uma “geral” pelos principais pontos turísticos de Curitiba. Você paga R$ 20 e pode descer e reembarcar quatro vezes durante o percurso. Eu desci apenas no Jardim Botânico (foto) por causa do adiantado da hora, mas é uma boa iniciatica de Secretaria de Turismo local.
Ainda visitei o Centro Histórico e a famosa feira dos domingos no local.
A impressão que eu estou marcando da cidade é que Curitiba é daquelas mulheres “difíceis”, mas que se fazem apaixonantes quando se revelam. Confesso que estou ficando encantado pela cidade – nem o frio me incomoda.
Ainda voltarei ao tema em outros posts vindouros, mas queria registra minha primeira impressão do Sul brasileiro. Um Brasil a mais dentro do Brasil que conhecemos.
Pedro, esta questão do preço do táxi do e para o aeroporto é porque o aeroporto de Curitiba é em outro município: São José dos Pinhais.
O resultado é que além da cobrança do taxímetro há um acréscimo de 50% por ser transporte intermunicipal.
Não, Bruno, foi no taxímetro mesmo.
E já fui enrolado outras duas vezes nesta semana em que estou aqui.
Apesar de tudo, estou gostando muito daqui. Moraria tranquilamente na cidade.
Mudou muito desde que fui aí então… Está mais, diria, carioca…
os taxistas cariocas são uns santos perto do que vi aqui…
“os taxistas cariocas são uns santos perto do que vi aqui… “
O Bruno lembrou bem, o Afonso Pena fica em SJP.
Então me diga qual foi o santo aí do Rio que cobrou R$80,00 do galeão até o centro lá em 2007? Esse preço que vc pagou é cobrado há uns 3anos. Então da próxima vez, vc me indica o santo que é pra eu não ser surpreendida…
o aeroporto foi o de menos, Tati…
bjs
tem o onibus executivo por R$8,00 excelente! de primeira! sai la do centro (tem uns 8 pontos)
tem o onibus executivo por R$8,00 excelente! de primeira! sai la do centro (tem uns 8 pontos) (2)
e o taxi do aeroporto é um serviço especial e de são josé dos pinhais, em nada tem a ver com os taxis laranjas de Curitiba
Me falaram deste ônibus, mas com a quantidade de bagagem que eu tinha era inviável.
eu tive problema com os “laranjinhas” também…
abraços
Taxi no Afonso Penna e uma Mafia.