A principal delas, a meu ver, é a proibição do reabastecimento durante as provas. Esta medida alterou radicalmente a geometria dos carros – que ficaram maiores devido à necessidade de acomodar um tanque com o dobro da capacidade – e mexe com o comportamento dos bólidos durante as provas. O acerto terá de contemplar situações de muito peso no início da prova e tanque vazio no final. Além disso, pneus e freios serão exigidos em um nível de desgaste bem maior que o habitual, em especial estes últimos já que as trocas de ‘calçados’ continuam permitidas.
Outra mudança que impactará a dinâmica da categoria é a nova pontuação. Agora os dez primeiros colocados marcam pontos, e a diferença do vencedor para o segundo colocado passa a ser de sete – 25 para 18. Esta medida deve aumentar a competitividade e a luta pela vitória, pois a diferença de pontos agora compensa o risco envolvido em uma disputa de posição.
Em termos de equipes, muitas mudanças. Saídas da BMW e da Toyota, a “terceirização” da equipe Renault e quatro equipes novas: a Virgin, a Sauber (que ficou com o espólio da BMW), a Hispania e a Lotus (foto) – cujos nome e cores históricas foram resgatados por um grupo ligado ao governo malaio, detentor dos direitos.
Lamentável, apenas, a postura da Rede Globo de inventar o nome “Manor” para a Virgin Racing, equipe pertencente a uma empresa que sequer possui negócios no Brasil. A postura da empresa de somente citar nomes de empresas que sejam suas patrocinadoras ultrapassou a fronteira do ridículo.
Houve também trocas intensas de pilotos. O atual campeão Jenson Button leva o número 1 para a McLaren, sendo companheiro de Lewis Hamilton. Fernando Alonso foi contratado pela Ferrari para ser o primeiro piloto da equipe, fazendo dupla com Felipe Massa. E, sem dúvida alguma, a maior atração é a volta de Michael Schumacher à categoria, pagando uma dívida de gratidão com a Mercedes – que bancou os custos de sua entrada na categoria, em 1991.
No que toca aos brasileiros, serão quatro, mas a expectativa é de um ano difícil para todos eles. Felipe Massa deverá ser segundo piloto para Alonso na Ferrari, pois este sem dúvida alguma exige privilégios em contrato – foi assim em sua segunda passagem pela Renault. Rubens Barrichello enganará mais um ano na categoria, agora em uma Williams enfraquecida financeiramente e que sentirá o ônus de desenvolver o motor Cosworth.
Lucas Di Grassi e Bruno Senna, estreantes, deverão ter um ano de aprendizado. Em equipes novatas se preocuparão em adquirir o máximo de experiência e, com sorte, beliscar uns pontinhos aqui e ali. A situação do sobrinho do falecido tricampeão me parece um pouco pior pois a Hispania atravessou problemas financeiros na pré temporada e o carro irá para a primeira etapa da temporada sem ter rodado um quilômetro sequer.
Como foram poucos testes de pré-temporada e muitas mudanças, não me arrisco a fazer um prognóstico sobre o favotito ao título. Schumacher, Hamilton, Alonso e Vettel despontam como os principais favoritos, mas não se pode apontar com muita precisão dadas as mudanças no regulamento. Serão necesárias três ou quatro provas para termos uma noção mais precisa.
A expectativa é de corridas mais animadas e com mais ultrapassagens. Que assim seja.
Caro Migão eu como fã da maior categoria , acho que o além de toda a parte tecnica, esse ano devemos ter o maior campeonato desde Senna-Prost-Piquet-Mansel. A quantidade de grandes pilotos é incrível , a Red Bul terá que provar que ficou adulta levando com ela o Vetel. Mas para esse amigo o grande fato é a volta do maior de todos .. Schumacher… Assim como Tiger Woods, Federer , Bolt , Jordan e Phelps louvo a Deus por me permitir ter visto esse cidadão correr.. Se a Mercedes fizer um bom carro .. a jantada que o Nico vai levar será épica….
abs
Emerson
boas observações. também acho que o Massa vai levar tempo do Alonso
Fala Migão,
faz tempo que não dou as caras …
O mais legal da Formula 1 este para mim é a expectativa da incognita … já faz tempo que desde a primeira prova ja sabia que o campeão ia ser o Alemão Queixudo … só isso para mim é motivo suficiente para assistir todasas corridas este ano … gozado que gostando ou não sempre assisto todas as corridas … hehehehe
Mengão rumo ao Bi da LA
Vovô xaruto
eu também sempre assisto a todas as corridas. é um hábito que tenho desde 1980 e meus seis anos de idade.