
Sobre as chuvas, em especial, apenas registrar a inação dos governos estaduais e o uso político feito por parte da imprensa da tragédia.
Queria falar um pouquinho sobre as tragédias pessoais que se escondem em cada número de mortes envolvido.
Um caso que me deixou chocado foi o da morte das meninas Giovana e Gabriela Repetto (fotos), de respectivamente doze e nove anos. Filhas únicas de um casal, morreram soterradas enquanto seus pais, feridos, sobreviviam.
Entretanto, até como pai de duas filhas que sou, fico pensando que tipo de vida estes pais terão daqui para frente. As filhas únicas, falecidas ao mesmo tempo e insubstituíveis – até porque os pais já contam certa idade e provavelmente não poderão ter outros filhos – tiveram seus sonhos de vida e as vidas paternas arrasadas inapelavelmente pela enxurrada.
Obviamente que em termos espirituais há explicação para o fato, mas não quero pensar nisso agora. Apenas me solidarizar com a família e tentar entender a imensa dor que envolve os Repetto.
Não gostaria nem de pensar se isso ocorresse comigo. Filhos jamais deveriam morrer antes dos pais, ainda mais quando tem vidas e sonhos inteiros pela frente. É crueldade demais.
Que as pequenas Giovanna e Gabriela descansem em paz. Que seus pais possam superar a imensa dor e tocar a vida em frente, fazendo da tragédia combustível para crescer e deixar suas marcas pela vida.
Outro caso que me marcou muito foi o da família de Arujá que também pereceu no acidente. Pai, mãe – grávida de seis meses – e o filhinho de seis anos.
Sinceramente, não sei qual situação é pior. Não me cabe julgar, apenas me emocionar e deixar escrita a minha solidariedade e o meu modesto apoio.
sinceramente tenho até evitado de ver o noticiário da tv pois fiquei tão triste com estas histórias que a vontade era de ir até lá e prestar a minha solidariedade,e olha que eu não tenho filhos,que loucura isso hem,abraços e saudações rubro-negras.
achei lamentável e oportunista e forma como a imprensa em geral cobriu os recentes acontecimentos, especialmente em Angra, na forma vil como explorou a dor de algumas pessoas, expondo-as em prol da audiência e do espetáculo, sempre com sensacionalismo.
E bota oportunista nisso, Ikeda!