Para terminar a série de artigos sobre o campeonato brasileiro conquistado pelo Flamengo – ainda irei escrever sobre as eleições, mas vai ficar para depois – queria falar um pouco sobre aquela que, a meu ver, é a maior justiça desta conquista: o gol que nos deu o título ser de autoria de Ronaldo Angelim.
Angelim é um jogador de futebol que tem muito pouco a ver com o arquétipo irritante a que encontramos atualmente. Ele não se acha mais importante que a instituição, não anda em carro de R$ 500 mil, não é visto em balada, não troca a mulher pela “fruta-objeto” da vez e se preocupa com seu futuro depois do futebol.
Ou seja, é gente como a gente.
Como jogador, é um zagueiro de recursos técnicos apenas razoáveis. Entretanto, como sabe que não dispõe de grande técnica joga sério e sem enfeitar. Perto de miríade de pernas de pau que aturei na zaga rubro-negra nos últimos tempos, ele é quase um Leandro.
O gol feito por ele, que nos deu a tão sonhada taça, foi um prêmio à sua humildade. Metaforicamente, foi o dia do operário virar a estrela, mostrar que a simplicidade sempre vence e que a instituição sempre está acima do jogador. Nem Zico é maior que o Flamengo.
Ronaldo Angelim, um brasileiro, sabe disso. Por ter consciência disso ganhou o presente de marcar o gol da libertação rubro-negra, que nos desenredou de 17 anos de trevas, fracassos e derrotas.
Por estes fatores é que penso que foi uma grande justiça deste campeonato caber a ele o gol decisivo. Ao operário que sempre honrou o Manto Sagrado e se emociona por isso – basta ver o vídeo abaixo.
Obrigado, Ronaldo. Você merece muito esta glória.
Para uma funkeira, receber a coroa de rainha de bateria da Portela já é motivo de orgulho, ainda mais quando esse posto foi ocupado por Luma de Oliveira, musa do carnaval carioca. Esse é o sentimento de Juliana Portela, que incorporou o nome da escola ao seu sobrenome há mais de 10 anos, foi coroada pela escola azul e branca de Osvaldo Cruz e Madureira na noite desta quarta (9).
Freqüentadora da Portela desde pequena, Juliana, que tem 25 anos, é vocalista do grupo Jaula das Gostosudas. Ela nasceu no mesmo bairro da quadra da Portela – em Madureira, no subúrbio do Rio. A funkeira já desfilou pela escola mais de uma vez, foi musa e passista. Agora é a rainha.
De acordo com o empresário Saint Claire, Juliana está tensa porque vai substituir Luma de Oliveira. “É uma responsabilidade enorme, a Luma é uma referência grande como rainha de bateria”, disse ele. Mas ele ressaltou que um dos maiores destaques da modelo na avenida foi quando houve a famosa “paradinha do funk” na bateria da Viradouro. Dessa forma, para ele, a funkeira estaria com um ponto positivo, pois o funk faz sucesso na Marquês de Sapucaí.
Luma de Oliveira decidiu deixar o posto em outubro, alegando falta de tempo para comparecer aos ensaios.
Desde que soube que seria a rainha da bateria, Juliana mudou a alimentação e começou a preparação para o carnaval 2010 com muita musculação e aulas de dança.
depois do hexa do mengão agora só a falta a azul e branco ser campeã na avenida he he e o angelim é deus da raça dois,abraços e saudações rubro negras ronaldo derly.
Depois que conquistamos o hexa, só falta a Portela sair do jejum…