Bom, hoje houve uma pane na rede da companhia – coisa normal de telecomunicações – e o serviço ficou parado praticamente o dia inteiro.
Isso me leva a pensar o quanto andamos dependentes da microinformática nos dias de hoje.
De dez, quinze anos para cá, os computadores aumentaram a produtividade do trabalho e, também, a dependência deste de suas tarefas. Os textos que fazíamos na máquina de datilografar ou aquelas grandes planilhas confeccionadas com papel, lápis e calculadora de mão fazem parte ao passado nos dias atuais.
Hoje, basta uma pane de rede, por exemplo, que a sua produtividade cai a zero. Os arquivos normalmante estão alocados em “locais virtuais” dentro de seu espaço nas redes corporativas e até o acesso a programas locais torna-se impossível.
Há duas formas de analisar este fenômeno: a otimista e a pessimista.
A pessimista seria dizer que o homem não vive sem a máquina. Sim, não vive, entretanto o computador sem o comando humano não passa, nas organizações, de máquina sem alma.
Otimista é a visão de que a máquina é um simples veículo para que a mente humana possa dar asas às suas criações. Propicia uma qualidade de trabalho que devido à falta de recursos seria impensável há 20 anos atrás, por exemplo. Deixo claro que não há aí diferença de competências, mas simplesmente de recursos.
Outrossim, temos de estar atentos para o fato de que as máquinas não podem deixar o ser humano refém delas. O estímulo à criatividade pode e deve ser incentivado de forma a tornar o homem comandante do computador; não escravo deste.
Infelizmente isto acontece muito.

2 Replies to “A dependência do computador”

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