
O escritor foi assassinado pelo amante de sua esposa, Dilermando, em um “duelo” à moda antiga.
As matérias traçam um bom perfil do escritor e ressaltam, especialmente, as transformções no pensamento do autor durante a Guerra de Canudos.
Em um primeiro momento, ainda na metrópole, em seus informes ainda comprava a versão de que era uma revolta pela volta da Monarquia.
Após a sua presença como correspondente de guerra, no front, suas impressões vão se alterando e mesmo as suas matérias como correspondente do jornal “O Estado de São Paulo” são bastante diferentes que o retrato da guerra acabado, traçado no livro “Os Sertões”.
Uma das teorias expostas no material é a de que nas matérias para o jornal ele preferiu omitir certos excessos cometidos pelo Exército – como a degola de prisioneiros – a fim de não renegar seu passado militar e o pensamento positivista.
Outra faceta da vida dele que eu não conhecia é que ele estudou a Amazônia, tendo inclusive feito uma longa viagem pela região.
Bom material. Recomendo a leitura.
Também recomendo a leitura de “Os Sertões”, que li quando tinha 18 ou 19 anos. Indispensável pela literatura, pela descrição do sertão e pela batalha.