
O que se diz é que “a empresa errou”, que “o blog faz coação” e outras coisas. Entretanto, a meu ver isto não passa de uma falácia.
Ultimamente, a grande imprensa vem mais preocupada em fazer proselitismo político do que propriamente informar. Como o projeto político defendido pelos grandes baronatos da notícia foi derrotado duas vezes, nas urnas, resolveram usar a sua capilariedade para induzir o eleitorado a, em 2010, recolocar o seu braço político no poder.
Onde entra a Petrobras nesta história ? Por dois motivos: primeiro porque a empresa hoje é a maior investidora individual do país, gerando empregos diretos e indiretos e estimulando a economia. Ora, uma economia forte é meio caminho andado para a manutenção do grupo atual no poder.
Segundo, porque as recentes descobertas de petróleo feitas pela companhia colaram na empresa a imagem de “o Brasil que dá certo”. Atacando o símbolo de sucesso do país, eu ataco o dono desta empresa, e como a empresa pertence majoritariamente (em termos de ações com direito a voto) ao Estado, eu ataco o governo.
No fundo, esta gritaria dos grandes jornais e da televisão não passa de defesa do monopólio da informação. A partir do momento em que o outro lado encontra uma forma de restabelecer a verdade dos fatos, o poder de quem detinha o monopólio da notícia diminui consideravelmente.
Ou seja: eu posso informar, apenas eu, e a população vai saber o que eu quero que ela saiba, que não necessriamente é a verdade. Todas as outras fontes de informação devem ser caladas.
Não deixa de ser uma grande ironia ver a imprensa defendendo a censura…