LCD, consumismo et alli

Quem me conhece mais de perto sabe que não posso ser considerado uma pessoa consumista – à exceção de livros, claro.

A Daniele vinha me falando há algum tempo para comprar uma televisão de LCD, daquelas grandes. Vinha “enrolando”, porque achava que não era tão necessário assim, tava boa a tv tela plana de 21′ que estava na sala.

Semana passada acabei me rendendo e encomendando a tal tv. Sou obrigado a fazer um “mea culpa”: a imagem é, sim, muito legal. Mal posso esperar para ver o jogo quarta com a tela grande.

Mas queria aproveitar o gancho para falar de outra coisa: da evolução da tecnologia.

A geração das minhas filhas vai achar inacreditável que tenhamos vivido um dia sem o computador, o telefone celular ou o DVD, por exemplo. Mas eu vivi na minha infância/juventude assim, e estou vivo até hoje.

Então eu fico me perguntando: até que ponto esta evolução foi realmente para facilitar a vida cotidiana ? Em que medida incentivou o consumismo ?

Vivemos cada vez mais em um mundo mais corrido, mais rotineiro, mais consumista: mais “ter” e menos “ser”. Como bem lembrado em um dos comentários abaixo por um dos meus cinco leitores, cada vez mais se “busca o pão de cada dia, e nada mais”. Trabalha-se para consumir. A dita “cultura de massa” está cada vez mais mediocrizada.

Por outro lado, a tecnologia tornou tudo mais corrido. Se colocam cada vez mais atividades, e o dia só tem 24 horas… onde isso vai parar ?

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